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"Fiz uma aliança com Deus: que ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer, tanto para esta vida quanto para o que há de vir." - Martinho Lutero

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O ERRO PERSISTENTE DOS ADVENTISTAS


Wal Dagg
wdagg@telstra.easymail.com.au
Extraído de Truth or Fables


Este artigo se refere à lição da Escola Sabatina para adultos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, para o trimestre de julho a setembro de 2001.

Na página 67, 21 de agosto, encontramos o seguinte:

"Por meio do ministério do sangue no serviço diário, o pecado era transferido ao santuário. Primeiro, a pessoa confessava seus pecados sobre o cordeiro, transferindo-os, assim, simbolicamente ao animal. Depois, do mesmo modo que o sangue do cordeiro imolado era aspergido diante do véu ou vertido sobre o altar...”

Qualquer pessoa o bastante sábia para confirmar se esta afirmação é correta à luz das referências dadas (Lev. 4), verá em seguida que foi escrita por uma pessoa que jamais leu Lev. 4 ou por alguém que deliberadamente tencionava confundir às pessoas. Mais tarde explicaremos por que este segundo motivo pode muito bem ser a razão desta ridícula afirmação.

Neste ponto, devemos explicar os detalhes de Levítico 4 para os que não têm uma Bíblia à mão.

1. Lev. 4:3-12:

3.            Se o sacerdote ungido pecar para escândalo do povo, oferecerá ao SENHOR, pelo seu pecado, que cometeu, um novilho sem defeito, por expiação do pecado.
4.            E trará o novilho à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR, e porá a sua mão sobre a cabeça do novilho, e degolará o novilho perante o SENHOR.
5.            Então o sacerdote ungido tomará do sangue do novilho, e o trará à tenda da congregação;
6.            E o sacerdote molhará o seu dedo no sangue, e daquele sangue espargirá sete vezes perante o SENHOR diante do véu do santuário.

7.            Também o sacerdote porá daquele sangue sobre as pontas do altar do incenso aromático, perante o SENHOR que está na tenda da congregação; e todo o restante do sangue do novilho derramará à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da congregação.
8.            E tirará toda a gordura do novilho da expiação; a gordura que cobre a fressura, e toda a gordura que está sobre a fressura,
9.            E os dois rins, e a gordura que está sobre eles, que está junto aos lombos, e o redenho de sobre o fígado, com os rins, tirá-los-á,
10.          Como se tira do boi do sacrifício pacífico; e o sacerdote os queimará sobre o altar do holocausto.
11.          Mas o couro do novilho, e toda a sua carne, com a sua cabeça e as suas pernas, e as suas entranhas, e o seu esterco,
12.          Enfim, o novilho todo levará fora do arraial a um lugar limpo, onde se lança a cinza, e o queimará com fogo sobre a lenha; onde se lança a cinza se queimará.

Levítico 4:3-12 – estabelece o procedimento que se deve seguir quando o pecado de um sacerdote torna culpada a congregação. Sacrifica-se um novilho, diante da porta da tenda da congregação, o sangue é levado ao primeiro compartimento e o resto derramado ao pé do altar dos sacrifícios. Não se menciona nenhuma expiação nem perdão.

2. Lev. 4:13-21

13.          Mas, se toda a congregação de Israel pecar por ignorância, e o erro for oculto aos olhos do povo, e se fizerem contra alguns dos mandamentos do SENHOR, aquilo que não se deve fazer, e forem culpados,
14.          E quando o pecado que cometeram for conhecido, então a congregação oferecerá um novilho, por expiação do pecado, e o trará diante da tenda da congregação,
15.          E os anciãos da congregação porão as suas mãos sobre a cabeça do novilho perante o SENHOR; e degolar-se-á o novilho perante o SENHOR.
16.          Então o sacerdote ungido trará do sangue do novilho à tenda da congregação,
17.          E o sacerdote molhará o seu dedo naquele sangue, e o espargirá sete vezes perante o SENHOR, diante do véu.
18.          E daquele sangue porá sobre as pontas do altar, que está perante a face do SENHOR, na tenda da congregação; e todo o restante do sangue derramará à base do altar do holocausto, que está diante da porta da tenda da congregação.
19.          E tirará dele toda a sua gordura, e queimá-la-á sobre o altar;
20.          E fará a este novilho, como fez ao novilho da expiação; assim lhe fará, e o sacerdote por eles fará propiciação, e lhes será perdoado o pecado.
21.          Depois levará o novilho fora do arraial, e o queimará como queimou o primeiro novilho; é expiação do pecado da congregação.

Levítico 4:13-21cobre o pecado da congregação inteira (não o individual). Sacrifica-se um boi, diante da porta da tenda da congregação, o sangue é levado ao primeiro compartimento e o resto é derramado ao pé do altar dos sacrifícios. Oferecem-se expiação e perdão. Isto restabelece a congregação ao estado de graça novamente. Não é o pecado de um indivíduo.

3. Lev. 4:22-26.

22.          Quando um príncipe pecar, e por ignorância proceder contra algum dos mandamentos do SENHOR seu Deus, naquilo que não se deve fazer, e assim for culpado;
23.          Ou se o pecado que cometeu lhe for notificado, então trará pela sua oferta um bode tirado das cabras, macho sem defeito;
24.          E porá a sua mão sobre a cabeça do bode, e o degolará no lugar onde se degola o holocausto, perante a face do SENHOR; expiação do pecado é.
25.          Depois o sacerdote com o seu dedo tomará do sangue da expiação, e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; então o restante do seu sangue derramará à base do altar do holocausto.
26.          Também queimará sobre o altar toda a sua gordura como gordura do sacrifício pacífico; assim o sacerdote por ele fará expiação do seu pecado, e lhe será perdoado.

Levítico 4:22-26 – Esta seção cobre o pecado do líder, tal como o da pessoa encarregada ou o pecado de um sacerdote. Sacrifica-se um bode, no lugar onde se degola o holocausto, mas o sangue permanece no átrio e o resto do sangue novamente é derramado ao pé do altar dos sacrifícios. Por meio deste ato oferecem-se expiação e perdão. Este é o pecado individual.

4. Lev. 4:27-31.

27.          E, se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, fazendo contra algum dos mandamentos do SENHOR, aquilo que não se deve fazer, e assim for culpada;
28.          Ou se o pecado que cometeu lhe for notificado, então trará pela sua oferta uma cabra sem defeito, pelo seu pecado que cometeu,
29.          E porá a sua mão sobre a cabeça da oferta da expiação do pecado, e a degolará no lugar do holocausto.
30.          Depois o sacerdote com o seu dedo tomará do seu sangue, e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o restante do seu sangue derramará à base do altar;
31.          E tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico; e o sacerdote a queimará sobre o altar, por cheiro suave ao SENHOR; e o sacerdote fará expiação por ela, e ser-lhe-á perdoado {o pecado.})

Levítico 4:27-31 – Esta seção cobre o pecado da pessoa comum, o israelita individual. Sacrifica-se, desta vez, uma cabra, no lugar do holocausto, mas o sangue permanece na o átrio e, uma vez mais, o resto do sangue derrama-se ao pé do altar do sacrifício. Oferecem-se expiação e perdão.

O versículo 32, de Levítico:

Mas, se pela sua oferta trouxer uma cordeira para expiação do pecado, sem defeito trará.

Levítico 4:32 – explica que pode se oferecer um cordeiro. Tem que ser fêmea, e se aplica o mesmo procedimento estabelecido nos itens 3 e 4.

É importante observar que, em cada caso, o resto do sangue era derramado ao pé do altar do sacrifício no átrio.

O leitor verá agora por que a afirmação que antecede a Lição da Escola Sabatina, 3o de 2001 não significa nada. Ponto a notar:
  1. O sacrifício preferido era uma cabra. Por que usar um cordeiro?
  1. Note-se que a declaração não fala do pecado da congregação. Só o sacrifício pelo pecado individual requeria uma cabra ou um cordeiro. O sacrifício pelo pecado da congregação era um boi.
  1. Nem uma só gota de sangue era levada jamais ao primeiro compartimento quando se tratava de um sacrifício pelo pecado individual.
  1. Em vez disso, o sacerdote comia a carne em um lugar consagrado no átrio.
  1. O resto do sangue era derramado sempre ao pé do altar do sacrifício, quer o sangue fosse levado ao primeiro compartimento ou não.
  1. O resto do sangue não era derramado sobre o altar. Derramava-se ao pé dele.
  1. Note-se que o autor da declaração não diz qual altar se usa, o altar do incenso ou o dos sacrifícios.
  1. O editor do documento é Clifford Goldstein, um homem que trabalha muito duro para impulsionar o erro de um juízo investigativo.
Qual o significado deste erro evidente?
  1. Ellen G. White ensina este erro como base da mensagem do santuário. Se os dirigentes aceitassem a verdade, teriam que negar Ellen G. White. Mas não farão isto, pois isso destruiria à igreja.
  1. O erro continua porque Ellen G. White diz que a expiação não se completou na cruz. Ela diz (erroneamente) que, do mesmo modo que o sangue era levado ao primeiro compartimento, Jesus teve que levar seu sangue de volta ao céu no primeiro compartimento antes que a expiação e o perdão pudessem ser nossos.
  1. Infelizmente para Ellen G.White e a Igreja Adventista do Sétimo Dia, agora sabemos que a expiação e o perdão estavam disponíveis no átrio. O sangue não tinha que ser levado ao céu para facilitar nossa expiação.
  1. É estranho, mas, se você examinar sua cópia do livro Patriarcas e Profetas, no adendo verá uma correção deste erro.
  1. Se os dirigentes admitissem este erro, efetivamente estariam a dizer que a expiação se completou na cruz, e sua mensagem do santuário seria derrubada. Portanto, o dia de expiação de 1844 é uma tolice que não pode ser sustentada com a Bíblia e, portanto, Ellen G. White não pode ser uma profetisa de Deus.
Não devemos adorar a Deus onde se ensina o erro. Veja-se Primeiros Escritos, pp. 124/125:

Vi que nem jovens e nem velhos devem assistir a suas reuniões; pois é errado assim encorajá-los enquanto ensinam o erro que é veneno mortal para a alma e doutrinas que são mandamentos de homens. A influência de tais reuniões não é boa. Se Deus nos libertou de tais trevas e erros, devemos ficar firmes na liberdade com que Ele nos tornou livres e regozijar na verdade. Deus Se desagrada de nós quando assistimos ao erro sem a isso ser obrigados...”

É estranho que os adventistas achem que Ellen G. White é profetisa, pois muito poucos deles fazem o que ela diz, senão, vejamos:

  • Há Adventistas do Sétimo Dia que não assistem aos acampamentos por causa da música e outras apostasias. 
  • Há Adventistas do Sétimo Dia que não querem mandar a seus filhos às escolas da igreja.
  • Há Adventistas do Sétimo Dia que não compram Lições da Escola Sabatina porque reconhecem o erro que há em suas páginas.
  • Há Adventistas do Sétimo Dia que reconhecem aprenderem mais de um estudo de suas Bíblias em casa que do culto divino na igreja.
  • Há Adventistas do Sétimo Dia que não são vegetarianos.
  • Há Adventistas do Sétimo Dia que usam jóias.
  • Há Adventistas do Sétimo Dia que não dizimam.
  • Há Adventistas do Sétimo Dia que não crêem no Juízo Investigativo.

Nós perguntamos: Qual é a diferença entre eles e nós? Temos abandonado a Igreja Adventista do Sétimo Dia por idênticas razões. Por que nos condenam e, no entanto, continuam sendo membros de uma igreja apóstata? A que temem?

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