Estive analisando a “guarda” do sábado dos adventistas e posso dizer que essa frase usada por eles, é uma engenhosa e estratégica saída, que cria grande flexibilidade interpretativa, e acomoda a guarda do sábado em qualquer situação embaraçosa sem risco de erro. Do que falo? Da interpretação dos adventistas sobre o que é “trabalho” e o que é “fazer o bem”. Bom, se não há regras, mas princípios, o problema é que todos seguem o princípio dentro de seus conceitos. E há variedade; os conceitos de cada um variam sobre o que é trabalhar, o que é fazer o bem, o que é necessário, o que é dispensável. Os adventistas usam a sua elástica e muito flexível interpretação para o que é trabalho, o que é obra do bem, o que é necessário e o que não é. Regar uma planta no sábado pode ser: “trabalho”, ou pode ser: “dar água de beber a um ser vivo de Deus...” (afinal, não chove também no sábado?) carregar um feixe de lenha para uma senhora pode ser profanação, ou, pode ser: aliviar o sofrimento de uma pobre coitada. Tudo vai do ponto de vista (e da conveniência para o momento). O ponto-chave da questão da guarda do sábado é: O que se interpreta como “trabalho”? O que se considera “fazer o bem”? Até que ponto uma coisa não depende da outra, ou não está entrelaçada uma coisa com a outra?
Vou citar uma situação que exemplifica bem o ponto sobre seguir um princípio: digamos que três mulheres jovens e alegres, numa tarde de sábado, estejam com dificuldades para trocar um pneu furado do seu belo carro novo. Como os parafusos estavam muito apertados, elas pedem ajuda a um homem (adventista) que passava; este vendo a situação recusa ajuda, pois na visão dele, ninguém está sendo levado ao hospital, nenhuma obra de caridade estará sendo feita, aquelas mulheres não eram pobres carentes, nem foram vítimas de nenhuma maldade; aliás, pelo comportamento e tipo de roupa, eram mulheres “do mundo”. “não, não profanarei o dia do Senhor”, pensou ele, e se foi. Então, outro adventista passou e pensou: - “3 mulheres com carro parado neste ponto da rodovia, é um ponto meio crítico, onde pode causar um acidente, e depois elas correm risco de serem assaltadas”. Então este último ajudou, e as mulheres seguiram seu caminho.
Podemos perguntar: quem errou? Quem acertou? Os dois adventistas seguiram seu princípio de guarda do sábado, cada um com seu conceito, seu entendimento, sua visão. O que não ajudou, não se tocou sobre a questão do risco, que o último teve; então ele pecou, por omitir ajuda? ou será que foi aquele que ajudou quem errou, pois as mulheres não eram umas coitadas, tinham dinheiro, tinham celular, tinham recurso, seguro e podiam muito bem chamar um tele-socorro? Aliás, nem demonstraram desespero... Se nenhum dos dois errou, então vejam como seguir um princípio, é variável. A “fronteira” entre profanação e fazer o bem, em muitas ocasiões, é bem larga. Dependendo da situação, joga-se a “tarefa” para um lado da “fronteira”, ou para o outro.
E é claro que os adventistas não criam regras sobre como guardar sábado, pois seria impossível. Surgiriam “N” situações em que gerariam polêmicas sobre o que seria obra do bem ou não. Posso apresentar outras situações: se um soldado do exército está de serviço de sentinela no quartel, no sábado, ele está fazendo o bem ou trabalhando? Aposto que muitos adventistas, tendo em mente que fazer o bem é obra de policiais, bombeiros, médicos, para-médicos e outros do gênero, diriam que o soldado não faz o bem, ele trabalha, pois nem estamos em guerra... Mas outros já diriam que ele é necessário e faz o bem, pois está guardando muitas armas e munições que, se caem em mãos de criminosos, muitos males serão feitos; Portanto, prevenir o mal, evitar o mal, é fazer o bem... viram como mudam os pontos de vista?
Mas, se o soldado faz o bem evitando o roubo de armas, então vigilantes noturnos(e diurnos) de hiper-mercados, shoppings, aeroportos, rodoviárias, lojas de eletro-eletrônicos, joalherias, e etc, também estão ali para guardar e evitar roubos e furtos; e também há os seguranças particulares que evitam seqüestros, assaltos, homicídios...e esses profissionais são dispensáveis no sábado? Sim? Não? Então eles fazem o bem ou trabalham? (lembre-se: bandidos não guardam sábado...)
Também podemos citar, os operadores de radares, de faróis, monitores de sismógrafos (para terremotos), defesa civil, agentes funerários, o pessoal do IML, pilotos de helicópteros de resgate..e outros. Mas para todo esse pessoal, os “fazedores do bem”, chegar aos seus postos de “trabalho” ou “obras do bem”, eles utilizam transporte (transito), energia e comunicação. Vou ser mais específico sobre o que quero mostrar, de como uma coisa puxa a outra, e,ou, depende de outra, dando um claro exemplo: um médico é chamado com certa urgência e sai de casa no sábado e vai até o hospital, realizar uma cirurgia.
No meio do caminho, seu carro tem uma pane. Então ele liga para a esposa tomar providências quanto ao carro (seguradora, guincho, etc) e liga no disk-taxí, e rapidamente o taxista o leva ao hospital. Enfermeiros, policiais, bombeiros, soldados, veterinários, profissionais de saúde, vigilantes, seguranças... Também se deslocam diariamente para cumprirem seu expediente, suas obrigações em hospitais, postos, bases, quartéis, penitenciárias e etc, usando carros, motos e ônibus.
E para o transporte coletivo estar funcionando, é preciso os motoristas, e motorista reserva (na garagem), além do fiscal destes. Ônibus, táxis, motos, carros...Ora, assim temos trânsito e rodovias em atividade. (e adventistas também dirigem no sábado) e então é preciso os agentes de trânsito, seguradoras, tele-operadoras, guinchos, borracheiros, chaveiros e mecânicos 24hs... e também os semáforos funcionando; mas estes últimos precisam de energia para funcionar. (E hospitais também).
E para isso é preciso que profissionais da Cia elétrica estejam em seus postos para manterem o sistema funcionando; sem falar dos eletricistas que estão de plantão para emergências, como black-outs. E no meio disso tudo ainda está a comunicação. Chaveiros 24hs podem socorrer viaturas da polícia que tiveram a chave quebrada dentro da ignição. Também em ambulâncias, são as vezes feitos pequenos reparos por mecânicos -24hs, e logo, com essa ambulância em condições, mais uma vida é salva. E para isso ser possível, lá estão funcionários da Cia de telecomunicações em seus postos trabalhando.
Também temos o Serviço de meteorologia que informa previsão do tempo, e ajudam a evitar tragédias com tempestades...então eles fazem o bem ou trabalham? Só o meteorologista faz, ou os assistentes também fazem o bem? É obra do bem só quando alertam para uma tempestade? Mas para isso, é necessário monitoramento 24hs... E quem passa informação a todos, é o serviço de comunicação. (vejam como uma coisa puxa outra.)
Querem ver outro caso? Hospitais e clínicas não podem funcionar sem higiene. E se, enche, (ou entope) o sistema de esgoto ou fossa, e os vasos sanitários ficam indisponíveis, ou, estoura um cano de água nestes estabelecimentos bem no pôr-do-sol de sexta-feira? Lá vão os encanadores e limpa-fossas. Ou o hospital fica sem higiene até o fim do sábado? Limpa-fossa faz o bem? Não? Mas que bom que eles “profanam” e atendem 24hs não é?
O que quero mostrar com tudo isso? Que muitas vezes, uma obra depende da outra, que um trabalho puxa outro, e, ou, até se misturam.
Eu quero Mostrar que é por meio de vários profissionais como: motoristas, taxistas, agente de transito, Cia telefônica, Cia de energia, gás, água e esgoto, encanadores, limpa-fossas, técnicos em equipamento hospitalar, chaveiros, mecânicos, motoristas, meteorologistas e outros, que trabalham no sábado, fornecem os meios, informações, energia, transporte e condições para os “fazedores do bem”, realizarem tal obra.
Vejam, os agentes de saúde, médicos bombeiros, policiais, e etc,(os fazedores do bem) fazem o bem por meio de, ou através de, ou com a ajuda das “profanações” de outros. Observando as situações citadas acima, se pergunta: e se todo esse pessoal da Cia de força e luz, o chaveiro, o mecânico, guincho, os motoristas de ônibus, taxistas, pessoal do limpa-fossa, tele-operadoras de comunicações...se eles não trabalhassem sábado? Os “fazedores do bem” ficariam sem recursos, sem condições e sem socorro. Se não são esses “profanadores”, a coisa ficaria feia. Então devemos dar um “viva” a todos esses “profanadores”? (Graças à Deus, eles não guardam sábado...?)
Até tem adventistas, que compram comida ou remédios no sábado e doam para pessoas carentes. (que bom que tem mercado e farmácia profanando o sábado, né?). Através de “profanações” de uns, outros fazem o bem. Daí, pergunto: será então que os fins justificam os meios? Será? Um erro justifica outro? Então eu posso roubar umas caixas de leite e doar-las a uma mãe carente necessitada, e o roubo, estará justificado pela doação? Negativo. Do mesmo modo, então, não se pode “fazer o bem”, por meios “profanos”!! Não se pode fazer o bem profanando, e nem profanar fazendo o bem!
Já ouvi de próprios adventistas a frase: “não se deve fazer o certo da maneira errada”. E se não existe: “meio-roubo”, “meia-cobiça”, “meio-adultério...” é lógico que não há meia-profanação. Ou é, ou não é. Profanação justificada, não é profanação, oras.
Vejam, os próprios adventistas utilizam energia, transporte (transito), internet, telefonia...também no sábado; sendo assim, co-responsáveis pela “profanação” desses fornecedores.
Os adventistas tem conforto no sábado com trânsito seguro, luz, refrigeração, computador, ventiladores, ar-condicionado, alarmes, e etc, em casa e na igreja, graças a uns “profanadores”. Eles tem na igreja: som, luz, projetor, computador, ventiladores...porque tem gente trabalhando para fornecer energia! O gás trocado no condomínio (no sábado) onde adventistas moram, permite a esses que tenham sua cevada e comida quentes no sábado. E depois, aparecem uns adventistas dizendo que não colocam o lixo na lixeira na sexta-feira, para não ser “cúmplice” da profanação de coleta dos lixeiros no sábado. (olha só a incoerência...)
Eles não criam nem comercializam porcos, mariscos, ostras, camarão e etc; em seus comércios não vendem: brincos, jóias, batons, pulseiras e etc; não doam em suas cestas básicas: café e derivados, nem qualquer alimento “imundo”; realizam essas e outras atitudes, com aquela velha alegação de “se sou contra certas coisas, não posso participar ou compartilhar com elas”. Pois, é; mas vejam como no caso do sábado, a coisa muda; eles não realizam tal filosofia, eles compartilham da “profanação” do sábado.
Os adventistas pregam a guarda do sábado, mas ao mesmo tempo, usufruem do conforto proporcionado pelo trabalho de outros no sábado! (Ora, Quem é contra pescaria... não deve comer peixe,... isso é hipocrisia!) cozinhar um ovo no sábado é “pecado...”, mas parece que desfrutar do resultado da “profanação” dos outros não é...!!!
Vejam este exemplo; à tempos, fiquei sabendo de um caso, onde um pastor na sexta à noite(sábado) teve de ir à igreja; e na volta, seu carro pifou. Para não deixar seu carro novo no local, onde era meio “barra-pesada”, onde poderia ser roubado ou “depenado”, ele acionou a seguradora, que enviou um guincho e transporte. (que bom que tem seguradora profanando o sábado, né, pastor?).
(obs.: atendentes de tele-socorro e guincho, então fazem o bem trabalhando no sábado?)
Por que os adventistas não fazem como os judeus, que no sábado desligam até a energia elétrica? Ah, Mas isso seria muito “radical”, sem conforto..., a igreja não ganharia muitos fieis... não seria conveniente!! (não dá para dormir no sábado sem ar condicionado nas noites muito quentes de verão, não é?) Então, que operadores da Cia de força e luz profanem o sábado; ou, usemos a interpretação “elástica” adventista e isso vira “fazer o bem...” e tudo ok.
Também Já indagaram: “ é que há serviços, que são necessários...” então teríamos agora, um terceiro grupo; além do “trabalho” e “fazer o bem”, temos agora: “o necessário”, é isso? Ora, se são necessários, são permitidos, e assim, são do bem. Mas, sendo assim, então parece que não são só os médicos, atendentes, bombeiros, policiais que fazem o bem. A lista vai ficando bem grande... Aliás, “necessário” também é relativo; Até que ponto? tudo é interpretação.
Essa é uma das razões pela qual acredito o sábado ter sido abolido, não temos como classificar o que é trabalho, o que é obra do bem, ou até que ponto termina o trabalho e começa a obra do bem, o que seria necessário, o que é extremismo, e até que ponto, e quem decide? Tudo cai no ponto de vista de cada um. Tudo vai depender de quem estiver no local e julgar a situação; ou seja, a profanação do sábado fica na mão da interpretação dos homens. Fazer o bem, por exemplo, vai desde salvar o gatinho da vizinha do alto da árvore, até salvar vidas humanas (Só diretamente? Indiretamente? Muito indiretamente? Relativamente?)
Os adventistas doam cestas básicas (louvável), mas se o pobre carente pedir ajuda para consertar o telhado, a maioria deles se esquiva. Não pode carregar uma telha, mas o ex-paralítico pôde carregar sua cama em Jerusalém (João 5:1-9)? Não era uma tarefa que podia ser evitada? Era necessário carregar a cama?
E se observarmos na Bíblia, o ex-paralítico carregou sua cama no sábado, a mando de Jesus (João 5:1-9), o que era proibido (Jer.17:21) . Carregar sua cama(ou materiais) se faz o bem ao próximo?? Mas Jesus não disse que no sábado se faz o bem? Então será que Jesus se contradisse? Errou? Não! Talvez quem errou foi a interpretação adventista. Tarefas, trabalhos honestos, atividades que não prejudique seu próximo (ou sem intenção de), fazem parte de fazer o bem. Trabalho honesto, nunca foi do mal, mas do bem. E falando em trabalho, Jesus quando questionado sobre o sábado, também disse: “meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”(João 5:17 ). Jesus chamou seus afazeres do bem, de “trabalho”. Que cada um interprete como quiser, mas temos de admitir: se trabalhar não se enquadra em “fazer o bem”, ou, era uma outra coisa, por que Jesus nunca fez esse desmembramento, e ainda disse que trabalhava no sábado? Para fazer confusão? Deus não é de confusão (1Cor.14:33 ). Observem, nenhuma obra podia ser feita, sem exceções (Êx. 20:8-11), um homem foi morto por carregar lenha(Num.15:32-36 ), era proibido carregar materiais ou cargas(Jer.17:21), Os judeus não curavam no sábado seguindo à risca o mandamento (Luc. 13:14); Então vem um “tal” de Jesus Cristo, realiza curas, diz que o bem pode ser feito, permite colher espigas(Luc. 6:1) cura e manda um homem carregar carga(João 5:1-9). Parece que Jesus mudou(ou quebrou) certas coisas, não? Para mim ficou claro que o ministério da morte gravados em tábuas de pedra (2 Cor. 3:7) era um fardo tão pesado que nem os antigos podiam suportar(Atos 15:10).
E por favor, senhores adventistas, não me venham com aquele argumentozinho da sra White, dizendo que Jesus mandou o homem carregar a cama no sábado, para mostrar a cura que tinha feito (o desejado de todas as nações pg 206). Os judeus nem deram grande importância à cura do homem; eles estavam é furiosos e escandalizados pelo fato do homem carregar material no sábado, e Jesus ter-lo mandado fazer tal coisa.
E que Deus tenha Misericórdia...
(Décio um aprendiz de Cristão)
Abaixo deixo mais uns exemplos de situações a pensar, sobre o tema:
A enchente:
Supondo que um grande temporal estivesse previsto para noite de sábado ou manhã de domingo, e o prefeito de uma certa cidade, recebendo a notícia na sexta à tarde, organiza e desencadeia uma força tarefa no sábado, para limpar e desentupir bueiros e bocas-de-lobo, a fim de evitar (ou amenizar) a tragédia. Voluntários, para se unirem e auxiliarem os profissionais seriam muito bem vindos. Pergunto: adventistas participariam dessa atividade? Isso seria trabalho profano de limpeza ou prevenção de dor e tragédia? Uns Iriam ajudar só se tivessem certeza da enchente? Aposto que a maioria esmagadora deles, não participariam, mas depois da enxurrada iriam doar alimentos e roupas...mas e a prevenção? Não é melhor prevenir do que remediar? Ajudar a evitar sofrimento não é fazer o bem??
Família na estrada:
Uma família de adventistas saindo em pequena viagem na sexta de manhã cedo, indo para casa de parentes mais pobres, onde chegariam por volta das 14:00hs e passariam o fim de semana(pois eram convidados para o culto de inauguração da igreja nova daquela cidade e etc). Mas depois de mais de 2/3 da viagem, deparam-se com um grande engarrafamento causado por uma enorme barreira que caiu na rodovia interditando-a. máquinas trabalhavam no local. horas de atraso (e indecisão se retornavam ou não) depois, seguem viagem. Já próximo do fim do dia, seu carro apresenta problemas e pára. Pernoitar no acostamento com carro enguiçado e crianças ? muito arriscado! Sem possibilidades dos parentes lhes prestarem socorro, eles ligam para o 0800 da seguradora, então esta providencia o resgate, como também hospedagem em hotel para a família. (Graças à Deus, temos Tele-operadoras do 0800, guincho, motorista, hotel com camareira e outros funcionários trabalhando no sábado, não é família adventista? )
Três Irmãos:
Três irmãos fazendeiros, adquiriram algumas dezenas de gado arisco. No sábado bem cedo,o gado arrebentou e derrubou a cerca em um certo ponto da pequena fazenda e algumas cabeças fugiram. Em outro local , um bezerro caiu em um buraco(tipo fosso) e não consegue sair. Ao saber desses acontecimentos, os irmãos pensaram:
Raciocínio do irmão 1: “não devemos fazer nada, pois hoje é sábado. não recolheremos o gado, nem consertaremos a cerca. nem eu, nem meus irmãos, devemos trabalhar . somos criadores de gado; os criamos, os engordamos e vendemos para o abate. esse é o nosso negócio. e o bezerro não vai morrer até o pôr-do-sol; se fizermos algo hoje, estaremos cuidando do nosso negócio, pois o bezerro e alguns bois que escaparam, são nossa mercadoria de comércio. tomaremos providências no domingo; hoje santificaremos o dia do senhor.”
Raciocínio do irmão 2 : “não devemos fazer nada a respeito do gado fujão e da cerca derrubada; mas acho que devemos resgatar o bezerro que caiu no buraco. o bicho pode ter se machucado,ter quebrado uma pata, estar sofrendo...e salva-lo será fazer o bem.”
Raciocínio do irmão 3: “acho que devemos consertar a cerca e recolher as cabeças que fugiram; hoje é sábado e alguns turistas da cidade, dirigem para o campo para passear, fazer piquenique, pescar e etc. se algumas cabeças chegarem até a estrada, poderão provocar um acidente com graves consequências, como também algum boi arisco pode atacar alguém, principalmente crianças pescando. também devemos resgatar o bezerro e tapar o buraco(fosso). além de outros animais, alguém pode cair nele; e se alguma dessas coisas acontecer, alguém pode se machucar ou até morrer. e nós somos os responsáveis pela fazenda e pelos animais. cabe a nós, tomarmos providências o mais rápido possível, pois estaremos evitando prováveis acidentes; logo, estaremos fazendo o bem.”
Pergunta: qual dos 3 irmãos, teve o raciocínio que Deus aprova??
Esse texto, é só mais um exemplo para mostrar que a lei do sábado é flexível e está a mercê da interpretação de cada um; e os líderes adventistas usam essa “flexibilidade”. Dependendo de como se interpreta certa tarefa, é profanação...dependendo...é fazer o bem...
Décio – um aprendiz de Cristão.
Extraído de Ex-adventistas.com
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