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"Fiz uma aliança com Deus: que ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer, tanto para esta vida quanto para o que há de vir." - Martinho Lutero

domingo, 9 de outubro de 2011

"Leis de Saúde: Um Grande Erro de Interpretação



Não coma, é imundo...”
Mas afinal de contas, o que é uma “coisa imunda”? E o que é “ficar imundo”? Para nós, (homem moderno) uma coisa imunda é algo sanitariamente sujo; cheio de germes, bactérias, fezes,vômito, algo podre, com larvas, e etc.
O fato da palavra “imundo” estar presente em qualquer frase, é o que leva nós, cidadãos do século 21, automaticamente a pensar em sujeira ou qualquer coisa contrária à higiene e a saúde.
Mas a bíblia não classifica assim. Ficar imundo, no contexto Bíblico do Pentateuco era ficar ritualmente sujo.
Neste artigo analisaremos o contexto do Pentateuco no que se refere às coisas imundas, às ditas “imundícias”...
Diversas coisas tornavam a pessoa impura ou “imunda”.
Eram elas: sangue, comida proibida, animais mortos, menstruação, corrimento, sêmen, defunto, ossos humanos, lepra e até mesmo objetos contaminados (os quais uma pessoa imunda ou coisa imunda os tocou).


E dependendo do “grau” da imundícia (por assim dizer), a pessoa estaria limpa ao pôr-do-sol, (até a tarde) ou tinha que tomar um banho e ainda assim, só estaria limpa ao pôr-do-sol, ou a pessoa “contaminada” ficava imunda sete dias e ainda por cima tinha que passar por uma cerimônia de purificação.
O ritual variava com o “grau” ou intensidade da impureza - da “imundícia”. Por exemplo: quem tocasse ou comesse um animal morto (Lev 11) ficava imundo até o pôr-do-sol; mas quem tocasse em uma pessoa morta, ficava imundo 7 dias.

Nem em Levítico 11, (nem em toda Bíblia) nunca foi dito que quem comesse ou só tocasse um animal imundo, ficaria doente, teria enfermidades, moléstias, ou morreria...
Nós vemos claramente que quem comesse ou só tocasse um animal morto (imundo) ficava imundo só até o fim de tarde. (será que o vírus da doença tinha horário à cumprir? Ao pôr-do- sol ele saía?)
Analisemos a seguinte situação: Meu animal de estimação morreu as 17:43 e as 17:45 toquei no seu cadáver; fiquei então “imundo”, sujo, contaminado... Fiquei doente ? Minha saúde ficou prejudicada? Bom, se ficou, foi só por 1 minuto, pois o sol se pôs às 17:46....

Basta compararmos os textos onde são relacionadas as imundícias e suas conseqüências, que veremos o verdadeiro sentido da coisa. Exemplos:
Lev 11:30-33 compare com............................Lev 15:4-5 – (até objetos)
Lev 11:39-40 compare com..........................Lev 15:7 e 15:19
Lev 11:35 compare com.........................Lev 15:12
Lev 11:31 compare com........................Lev 14:46
Lev 11:40 compare com........................Lev 15:21-23
Lev 11:43-44 compare com........................Lev 14:36, Lev 15:31-32 (contaminação)
Leiam e analisem outros exemplos: Lev 5:2-3, Lev 7:20-21, Lev 22:3-8 (posto o sol), Deut 23:9-11(emissão de sêmen, polução noturna, e pôr do sol), Num 9:6-11, Lev 21:1-4, Num 19:1-22.
Analisando o contexto geral sobre essas ditas “imundícies”, vemos que em diversos casos, a conseqüência, é sempre a mesma: O indivíduo ficava “imundo” (impuro) quase sempre até o pôr do sol. (Tudo dependia do “grau” da imundícia) Note que quem tocava uma mulher menstruada ou tocava (ou comia) um animal morto, o resultado era o mesmo:
“Sujo” (imundo) até o pôr-do-sol.
Os animais que não fossem mortos conforme as instruções de Lev 17:2-9, ou que fossem dilacerados, ou tivessem morte natural; eram imundos porque continham sangue e o sangue era proibido, era “imundo”(Lev 17:10-16).
Outro exemplo aparece em Levítico cap. 13, sobre a lepra; se fosse uma questão de saúde, toda e qualquer doença de pele seria “imunda”; mas não; só certos tipos de lepra eram imundas.
Se a lepra se espalhava por todo o corpo, e não apresentava carne viva, era “limpa” (Lev 13:12-17). Mas se era uma doença, como pode ser “limpa”? Aliás, falando de lepra, os leprosos ficavam separados por estarem “imundos” e não porque “transmitiam” doenças (Lev 13:46).
Na bíblia, ficar “imundo” nunca foi sinônimo de ficar doente. Dependendo da doença, ficava-se “imundo”. Nem todo doente estava “imundo”, e nem todo “imundo” estava doente. Até um casal que tivesse relações sexuais, ficavam “SUJOS”, “imundos” até o pôr-do-sol (até a tarde - Lev 15:16-18).


Os “imundos”, não podiam tomar parte dos cultos, não podiam ir à tenda sagrada, nem tocar nada santo, sagrado.
(Exemplo: Mulher menstruada ou após o parto - Lev 12:1-4).
Quando essas leis foram escritas (a mais de 3.000 anos atrás) não haviam capítulos, versículos ou sub-títulos na Bíblia; o homem moderno é que adicionou isso no século 17.


Se imaginarmos o (os) pergaminho (s) onde Levíticos foi escrito, veremos um enorme texto sem essas divisões (capítulos, versículos), onde em várias passagens, mas principalmente em um bom trecho (que nós chamamos de cap. 11 ao 15), estão relacionadas as situações de como, ou com o quê se ficava “imundo”, “contaminado”, “sujo”.
Os animais imundos (ou impuros), Eram uma das coisas, ou uma das formas, pelas quais, o indivíduo se tornava “imundo” ou Seja, ritualmente sujo . Aí aparecem uns adventistas, alegando que, como Levítico 11 está tratando de comida, então ele se refere a saúde...
Mas os textos mostram que não era só questão de comer, mas também de tocar. Quem comia ou só tocava, a conseqüência era a mesma: “imundo” até o pôr-do-sol. Agora hoje em dia, já ouvimos até adventistas dizendo que a questão de não tocar era para evitar alergia... Mas a Bíblia nunca falou que quem tocasse um animal morto pegaria alguma doença de pele ou algo parecido, mas que ao pôr-do-sol, estaria “limpo”.


Tudo faz parte de um grande contexto: A impureza ritual; o sentido era cerimonial, sacro, cúltico...
Então de onde surgiu a idéia de separar e interpretar Lev 11, como se fosse referente a leis sobre saúde?

Acertou; ela mesma, a papisa do adventismo: Ellen G. White e isso a partir da sua “grande visão” (?!) de 1863.

Primeiro, ela fez advertência sobre a carne de porco (claro, depois que os Haskell estavam promovendo a abstinência dessa carne há cinco anos em outras igrejas), o curioso sobre isso, é que a própria Sra. White solicitou OSTRAS em 1882, numa carta à sua nora (Mensageira do senhor pg 315-316). Mais tarde, em 1890, ela relata que essa distinção entre limpo e imundo não era meramente cerimonial, mas tinha princípios de saúde.
Ellen White e as bases de sua interpretação:
Deduziu ela, que Noé recebeu permissão para comer somente os animais “limpos” da arca, baseando-se em Gên 9:2-3; e também porque, segundo ela, “TODA A ERVA VERDE TINHA SIDO DESTRUÍDA” (Patriarcas e profetas pg. 107)
Ela afirmou que após o dilúvio, não havia mais vegetais – nenhum tipo de vegetais comestíveis... Mas quem lê atentamente Gênesis, vê claramente que Deus NUNCA DISSE que destruiria toda a erva verde (vegetais). Deus destruiu TODA CARNE, TUDO O QUE SE MOVIA, QUE HAVIA FÔLEGO DE VIDA EM SUAS NARINAS, AVES, ANIMAIS, HOMEM, RÉPTEIS, ENXAMES DE CRIATURAS, SELVAGENS OU DOMÉSTICOS. (Gen 6:7 e13; 7:21-23).
O contexto é claro: Deus em momento algum, falou em destruir as plantas, mas somente os animais e a prova disso e que Deus não mandou Noé levar mudas de plantas para a arca...

Se todos os animais e vegetais tinham sido destruídos, e Noé e sua família comeriam apenas os “animais limpos”, pergunta-se: O quê todos os animais herbívoros, assim que saíram da arca, comeriam para viver?

Deus mandou Noé e sua família sair da arca e também os animais, para que TODOS povoassem e enchessem a terra, (Gen. 8:15-19); como iriam povoar toda a terra, se nela não havia mais comida? Se, sobrou alguma, essa estava ali, na arca. Mas ali eles não podiam ficar, tinham de sair, multiplicar e povoar a terra.
A Sra. White disse que toda erva verde (vegetais comestíveis) tinha acabado e assim o homem teria de comer carne. Mas que HOMEM? A raça humana foi varrida da face da terra, só sobrou Noé e sua família, e ele continuou lavrador (Gen. 9:20) e daí surge a segunda questão: Lavrar o que se tudo foi destruído; assim como afirma EGW.
Não se lê nem sequer um relato na Bíblia, desde o fim do dilúvio com Noé; dizendo que deviam comer animais porque não havia mais vegetais. E olha quanto tempo se passou de Noé até Moisés!
Ellen White se baseou em Gen. 9:3 para afirmar o que afirmou. Mas a Bíblia não diz que o homem passou a comer carne “porque acabaram os vegetais”. Isso é pura dedução e interpretação equivocada. Era um atributo da Aliança que Deus fez com Noé.

E também cabe aqui uma outra pergunta: Se não havia mais vegetais - erva verde - comestíveis ou não, como a pomba que Noé soltou, voltou com uma folha verde (nova) de oliveira no bico?

Se tinha oliveira, (yes! Temos azeitonas) assim tinham outras plantas e árvores também, oras.

Que os vegetais morreram no dilúvio, parece óbvio, mas assim que as águas baixaram, eles voltaram a germinar.


A pomba não voltou com uma pedrinha, ou graveto seco no bico (e isso também indicaria que as águas tinham baixado).

Se Deus realmente autorizou o homem a comer carne depois do dilúvio “porque toda erva verde havia desaparecido”, por que Deus não enviou um mandamento para o homem abandonar a carne, assim que a erva verde se refez?
Séculos depois do dilúvio, na Bíblia ninguém; nem mesmo Jesus Cristo mandou o homem largar a carne; e Ele mesmo se alimentava de carnes (Luc 24:40-43, Marcos 14:12-16, Mat 26:17-19, Luc 22:7-13) E mesmo subtendendo que era para noé e sua família comerem só os “limpos”, o texto não fala que o motivo era de saúde. A Bíblia não aponta para essa afirmação da Sra. White.
E falando de Noé, os adventistas alegam que a lei sobre animais limpos e imundos surgiu antes da legislação Mosaica, antes do dilúvio, assim, tal lei não seria exclusiva para a Nação de Israel.


Bom, se for assim, o sábado então era exclusivo da Nação de Israel, pois desde o Gênesis até o Sinai (com Moisés), não há lei alguma mandando homem algum guardar sábado: Isso só surgiu depois, na legislação Mosaica, quando tal imposição apareceu.


A Sra. White também citou o caso da mãe de Sansão, onde um anjo lhe advertiu para não comer “coisa imunda” baseando-se em Juízes 13:1-14. (Patriarcas e Profetas pg. 562) mas a verdade é que sansão seria NAZIREU DESDE O VENTRE. (Juízes 13:7)

Nazireu era um voto ESPECIAL de santidade; seria uma pessoa prometida/separada (Num 6:1-21). Se a orientação era questão de saúde, por que a mãe de João batista e de outros heróis da fé, não receberam tal recomendação? Se foi para a “saúde” assim como alegam os ASD, deveria ser para a saúde de todos, não? (leia Lucas 1:13-15)
Ela também diz que o povo judeu tinha grande vitalidade e saúde, devido em parte, a sua alimentação “limpa”. Mas muitos povos como os gauleses, gregos, romanos tinham tanta ou mais vitalidade que o povo judeu, e comiam muitos javalis...

Aliás, os povos “imundos” comedores de porcos e outras “imundícias”, estão aí, desde o princípio, “vivinhos da silva”, tanto quanto judeus e adventistas. E sobre esse assunto, muitos adventistas afirmam que seu regime alimentar “limpo” faz deles um dos grupos de pessoas que mais vive...
Nós retrucamos: Então eles são os campeões de longevidade? Sério; eles são os nº. 1 em longevidade? Se forem, eles e os judeus que seguem a tal “lei de saúde”, deveriam também ser os campeões de saúde física e mental, quebrando todos e quaisquer recordes em todos os esportes e vivendo mais do qualquer outro ser humano na terra!


Churrasquinho de cobra


Pergunto: os japoneses seguem a “lei de saúde”? Alguém já deu uma olhadinha na dieta alimentar deles? Não precisamos falar mais nada...





Outro grande equívoco de EGW, foi afirmar que a passagem de Lev 15:4-12, onde falava sobre os procedimentos quanto a um homem que tinha fluxo seminal, se tratava de procedimentos de higiene, para evitar a “doença contagiosa” (A ciência do bom viver pg 277 e 278) . Ela explica essa passagem, como se os judeus realizassem todos aqueles cuidados, para evitar doenças! Mas a Bíblia é muito clara!!!

Não precisa ser gênio, para ver que o capt 15, trata sobre as “imundícias” do homem e da mulher sendo que em momento algum, é dito que quem tocasse no homem, ou em algum objeto o qual ele tocou, PEGARIA A DOENÇA, TERIA A MOLÉSTIA OU A ENFERMIDADE.
A passagem mostra claramente que a única conseqüência era a mesma de sempre: ficava “imundo” até o fim do dia (até a tarde, pôr-do-sol). E logo após, nos versos seguintes, (Lev 15:16) é dito que o esperma era imundo, o verso começa com: “também” o homem, quando se der com ele emissão de sêmem...” a palavra “também” indica que o caso do esperma, está dentro do mesmo contexto do caso do homem com fluxo, o qual a Sra. White disse que era questão de higiene.

Mas será que um homem que toca seu próprio sêmem fica doente? E logo depois vemos um casal que fizesse amor e o homem ejaculasse, ficariam “imundos” até a tarde (Lev 15:18), e quem tocasse na mulher estando ela menstruada idem...

E os procedimentos eram os mesmos referentes à menstruação da mulher, nos versos 19 a 23. Menstruação não é doença contagiosa e os judeus sabiam disso, a menstruação era classificada como o “Líquido costumado do corpo da mulher”. Todos os procedimentos citados em Lev. 15, eram cuidados para evitar a impureza ritual e não questão de saúde.
Por acaso os pastores adventistas ensinam que, fazer amor com a esposa e ejacular, faz mal à saúde do casal? Nos livretos de ensino dos adventistas, tipo: Ouvindo a voz de Deus, Levítico 15, nem consta como lei de saúde... Por que será?

Aliás; sabemos que a urina e principalmente as fezes, podem transmitir doenças e infecções graves; e não vemos em parte alguma da “Lei de saúde”, a advertência para ninguém tocar em fezes e ou, que eram IMUNDAS. Pelo jeito, quem tocasse em fezes não ficava “imundo”, pois a Lei não diz que ficava. Veja: em Deut. 23: 9-14 (referente à Lev 15:16), quem expelisse esperma, ficava “imundo”, mas quem expelisse fezes, não ficava “imundo”. Então esperma transmitia doença, e fezes não???
Ellen White tirou o texto do contexto! Não podemos isolar Levítico 11 e tirá-lo de seu real sentido! O tema sobre “ficar imundo” em Lev 11, é o mesmo de Lev 12, Lev 13, Lev 14, Lev 15, e todas as outras passagens do Pentateuco onde se fala do mesmo assunto.


Devemos compara-lo com todas as outras passagens do Pentateuco onde fala sobre “ficar imundo”. Até mesmo porque, Lev 11, 12, 13, 14, 15, não existe, o que existe na verdade é uma grande relação de leis, (que nós chamamos de Lev 11 ao 15) onde principalmente aparecem várias maneiras de se ficar imundo, ritualmente falando.
Em Deut.14:3-21, aparece uma repetição resumida de Levítico 11, e vemos ali um caso muito curioso; onde o judeu não podia comer um animal que morreu por si (idem Lev 11:39-40), mas podia dar ou vender o animal morto para o estrangeiro. Se Lev 11 (e Deut 14) era uma “lei de saúde universal”, ditada para ser uma regra áurea dos seres humanos; por que a saúde do estrangeiro não era levada em conta?
Não se podia comer nenhum animal que tivesse morrido, (coisa imunda); mas podia dá-lo ao estrangeiro que estivesse na cidade, para que este o comesse; ou vender o bicho morto para o estranho. (DEUT 14:21) É assim que se trata o estrangeiro?

Dando uma coisa que fazia “mal à saúde” para o mesmo comer?! Essa passagem prova claramente que não se tratava de uma regra universal e muito menos relacionada à saúde.


(leia, compare e analise Ezeq. 4:14 com Deut 14:21, parece que “a doença” só atacava os judeus.)
Outra questão que deve ser levada em conta é: O que vem de dentro do porco não é imundo? O que vem de dentro do camarão também não é? E o que vem de dentro do: coelho, maribondo, mosquito, mosca, também é imundo, certo?
Jamais um adventista comeria um caldo de camarão com farinha... Mas mel, muitos comem. A abelha não é classificada como inseto limpo, só os gafanhotos e grilos são os únicos insetos limpos. (Lev 11:20-21) e o mel é o resultado da mistura do néctar das flores com uma secreção, uma “gosminha”, que as enzimas digestivas das abelhas fabricam. Mas a bíblia fala muito bem do mel...
Então como pode um alimento tão saudável e “limpo”, ser fabricado por um animal “imundo”? Isso também Indica que o sentido dessas regras nada tinha haver com saúde.

E falando em mel, uma curiosidade: Sansão comeu mel tirado de um exame de abelhas que estava no cadáver de um leão (Juízes 14:8-9), e também deu para seus pais comerem. Ora, tudo que tocasse um corpo morto ficaria imundo ( Lev 11, Ageu 2:10-13). E os favos de mel estavam no leão morto (imundo). Sansão queria envenenar a si e a seus pais? É obvio que não; no entanto não há nem uma linha sequer condenando o ato de Sansão...
E também muitos diabéticos (inclusive adventistas) já usaram insulina suína! E os transplantes da válvula mitral suína para corações humanos? Se tudo que vem desses animais é prejudicial à saúde humana, assim como afirma EGW; jamais se poderia introduzir partes “imundas” para dentro do organismo humano.


Sobre os animais “imundos” serem portadores de enfermidades, sabemos muito bem que qualquer animal (puro ou impuro), pode ser transmissor de doenças se estiver contaminado, até mesmo as próprias plantas. Além do que, a doença da vaca louca, a febre aftosa, a gripe do frango, são nocivas ao homem, e não é o “coelho imundo” que as adquire ou transmite.


A carne de porco pode transmitir tênia e triquinose, assim como a carne do boi “limpo” também.
Expandindo a questão:
Álcool – Outra indagação é sobre as bebidas vejam: O vinho e bebida forte fazem mal a saúde. E por que o vinho e a bebida forte, sendo líquidos nocivos à saúde, nunca foram classificados como “imundos”?


Os vegetais - Deus disse que o homem se alimentaria de todas as ervas que dão semente e de todas as árvores em que há fruto que dê semente (Gen 1:29).E depois da queda do homem, Deus disse que ele comeria a erva do campo. Deus é o criador de tudo e nada surgiu da evolução, certo? Então desde aqueles primeiros tempos, haviam ervas e plantas venenosas, nocivas a nossa saúde; como exemplo, a mamona.
A mamona (Ricinus communis) é um fruto, que dá semente, de uma árvore; mas nós não comemos, pois sua ingestão pode até levar ao óbito. Outros exemplos: Beladona, buchinha, erva-moura inglesa, mandioca brava, urtiga, palmeira cica, comigo-ninguém-pode, e cogumelos venenosos. (Mas existem cogumelos comestíveis, como os “champinhons”)
Veja também esse outro exemplo:
Frutos de Beladona: (Atropa belladonna). A Ingestão de 5 desses pequeninos frutos pode levar a óbito uma pessoa adulta.
Muitas plantas, frutos, ou ervas são venenosas, têm efeitos entorpecentes, até abortivos entre outros. Podem causar o coma e até a morte. e Deus nunca deu uma relação de vegetais “limpos” e “imundos”. Se era uma questão de saúde, ONDE ESTÁ A RELAÇÃO DOS VEGETAIS LIMPOS E IMUNDOS? (Puros e impuros)
Não é curioso? DIGAMOS QUE FOSSE UMA QUESTÃO DE SAÚDE: Se eu comer uma fatia de mortadela ou um camarão frito, isso faz “muito mal” à minha saúde... Por isso Deus deu a relação dos animais que nos fazem mal se comermos...

Mas se eu comer 5 frutinhos de beladona posso morrer, e Deus não relaciona essa frutinha como “imundíssima”?? Cadê a “lei de saúde” para os vegetais?? E agora senhores adventistas?
Mais um grande erro da Sra. White - 1ª Coríntios 3:16-17

Agora, um dos maiores equívocos da Sra. White, foi o erro de interpretação da passagem de 1º Cor. 3:16-17. Ela citou essa passagem no seu livro “A ciência do bom viver” pg. 281; interpretando-a no sentido de quem come algo “imundo” está destruindo o seu próprio corpo, que é santuário de Deus.
Analisemos: Em 1º cor 3:16, Paulo não está falando do corpo físico, corpo literal, do cristão (isso nós vemos em 1º Cor 6:19 e ainda assim, o assunto é sobre prostituição).

Paulo fala da Igreja, ou seja, as pessoas que se reúnem para estudar o evangelho (ver também 2cor 6:16 e Ef 2:21-22). A Igreja toma o lugar do templo de Jerusalém, pois o Espírito de Deus vive nela. Paulo acrescenta (v 17) que a igreja como um todo tem o compromisso de continuar sendo o que é, ou seja, templo de Deus.
Neste capítulo (1 cor 3:1-23), Paulo estava falando sobre as divisões acontecidas na igreja de Corinto; os vários grupos: Os de Paulo, os de Apolo, os de Pedro (Cefas), se formaram porque as pessoas pensavam que o seu líder (instrutor) era mais importante do que os outros; assim, aqueles Coríntios estavam se comportando como se fossem “carnais”, pertencentes a este mundo e não como pessoas guiadas pelo Espírito de Deus. (Note que Paulo introduz este ponto, a divisão entre os membros, no início da carta, em 1º Cor 1:10-13, mas só entra no assunto no capt. 3. )

E não deveria haver este tipo de divisão; os membros da Igreja de Corinto estavam se vangloriando pelo instrutor que tinham, cada um se achando melhor do que o outro, um dizia: “Eu sou de Paulo” e outro: “Eu sou de Apolo” ; isso dividia a Igreja e criava discussões.
Conforme as palavras, os exemplos de Paulo, as pessoas da Igreja eram como a lavoura ou o edifício de Deus e os líderes (Paulo, Apolo, Pedro) eram os cooperadores de Deus: Plantavam, regavam, colocavam fundamento. No grande Dia, Cristo julgará a obra que cada um fez sobre o alicerce. Ou seja: a base de tudo é Jesus Cristo, seu evangelho, e nenhuma outra base pode ser colocada.
O líder ou instrutor, explica, detalha, especifica, dá mais esclarecimentos e estudos, tudo tendo como base, o fundamento que é Cristo Jesus. E no grande Dia, a obra que foi feita sobre essa base será julgada, se foi um bom ensinamento (obra) terá recompensa; se não muito bom, perderá recompensa, sofrerá, mas ainda assim, será salvo (todavia através do fogo, por um triz.)
Assim Paulo chama a Igreja (as pessoas dela) de lavoura, e de edifício; portanto, quando ele diz que “vós sois o santuário de Deus”, ele está falando da sua igreja como um conjunto, é que todos fazem parte do santuário, ou templo. (Leiam os capts 1, 2 , e 3 com calma e compreenderão).
Repare que Paulo permanece no assunto, dentro do contexto, concluindo:
“...portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso: seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas (Pedro), seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo de Deus.”

Ou seja, quando Paulo pronuncia: não sabeis que sois santuário de Deus” e destruir o santuário de Deus , ele se referia a Igreja (pessoas, corpo espiritual), ele não falava do corpo físico do cristão!
Aquela divisão que os membros estavam criando, estava trazendo desunião a Igreja de Corinto, e isso é que poderia destruir o santuário - a Igreja.

A divisão dos membros da igreja, é que poderia destruí-la. Em momento algum é falado sobre destruir o corpo físico com comida imunda. Ellen White errou, e errou feio!
Dizer que Paulo no verso 16, fala do corpo físico/literal, do cristão em si, e que isso quer dizer que se devem evitar comidas “imundas”, desculpe, mas é forçar por demais a barra, separando esse verso totalmente do assunto e do contexto abordado naquela passagem.

É como se uma pessoa estivesse escrevendo sobre culinária, por exemplo, e de repente, no meio da escrita, no meio da instrução sobre o assunto, escreve uma frase com instruções sobre mecânica, e depois voltar a escrever sobre culinária - nada haver. Essa equivocada interpretação de 1º cor 3:16, é mais um grande erro da Sra. White.
Lembrando mais uma vez que ela escreveu afirmando, que TUDO que escreveu foi inspirado por Deus...
EGW também disse que a carne de porco produz lepra e que o consumo dessa carne está causando o mais intenso sofrimento à humanidade (Mensageira do senhor pg 281) (Conselhos sobre regime alimentar pg 393).
Mas não um registro sequer na história da medicina, de alguém que adquiriu lepra por comer carne de porco. Além disso, o mais intenso sofrimento da humanidade muito antes de Ellen White, sempre foi: Guerras, violência, prostituição, homicídios, roubos, atentados, inveja, adultérios, imoralidade sexual, os maus desígnios; e para os dias de hoje, podemos acrescentar: vícios em drogas, tráfico, seqüestros, alcoolismo, ganância, pedofilia, stress, assaltos e etc, etc.


E tudo isso, Jesus Cristo já tinha dito há muito tempo atrás, que vem de dentro do coração dos homens, não vem de fora...
O que entra pela boca - Marcos 7

Sobre o “que entra pela boca”, em Marcos 7, os adventistas afirmam que Jesus e os judeus neste caso; estavam tratando sobre a impureza ritual. E está correto, pois as restrições alimentares faziam parte da impureza ritual; o texto foi explícito sobre isso. Os judeus ao longo dos tempos criaram várias tradições para melhor seguir as leis.

Por exemplo: Os judeus passaram a lavar cuidadosamente as mãos antes de comer, e tudo o que tinham comprado no mercado (praça) e também os jarros, os copos, vasos de metal e etc. e também coavam todos os líquidos antes de beber (para não engolir um mosquito sem perceber, caso tivesse um mosquito morto no líquido (Mat 23:24). E isso tudo por quê? Para não ficarem “imundos”...
No mercado, o contato (mesmo sem querer) com alguma pessoa “imunda” ou com uma “imundícia” qualquer, tornaria o alimento ou o vasilhame “imundo”. Se um mosquitinho estivesse no vinho, mesmo que imperceptível, pronto; a pessoa ficava “imunda”. A lei condenava quem ficasse “imundo”, mesmo sem querer, mesmo sem saber (Lev 5:2-3).
Por isso os mestres na Lei elaboraram orientações que eram passadas pelas gerações em uma forma oral, não escrita. É claro que lavar as mãos é recomendável pelo ponto de vista médico, mas os judeus não faziam isso com esse objetivo.

O ponto de vista na época não era higiênico, era ritual; para evitar “contaminações” de “imundícias”. Se naquela época, e principalmente naquele caso, comer sem lavar (ou lavar)as mãos, era questão de higiene, então Jesus e os discípulos (que comeram sem lavar) deram mau exemplo? Foram anti-higiênicos? E o que é que entra pela boca, vai para o ventre e depois sai do corpo? Não são os alimentos? E o que “contaminava” a pessoa referente a comida? Alimento imundo (Lev 11:43-44).

Em marcos 7, os próprios discípulos ficaram pasmos, e disseram não entender a declaração de Jesus; tamanho foi o espanto deles, ao ouvir Jesus disser que nada que entra pela boca contamina o homem; sendo que a Lei declarava claramente que os animais impuros (imundos) contaminava o homem (Mar 7:18).
Ellen White x Cristo
Afirmou a Sra. White:
Muitos dos artigos de alimentação livremente comidos pelos pagãos que os rodeavam, eram proibidos aos israelitas. Não era que fosse feita nenhuma distinção arbitrária. As coisas proibidas eram nocivas. E o fato de serem declaradas imundas ensinava a lição de que as comidas prejudiciais são contaminadoras. Aquilo que corrompe o corpo tende a corromper a alma. Incapacita o que o usa para a comunhão com Deus, torna-o inapto para serviço elevado e santo.” (A Ciência do Bom Viver pág 280)
Tem-me sido comunicado por muitos anos o conhecimento de que a carne não é boa para a saúde nem a moral.” (Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág 413)
Tomar chá e café é pecado, condescendência prejudicial, que, como outros males, causa dano à alma.” (Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág. 425).
Analisando:
Segundo a Bíblia, o homem foi feito por dois elementos, dois componentes: do pó da terra (a parte material, física) e o fôlego de vida, ou o espírito, ou alma (parte imaterial, não física).

Analisando a declaração da Sra. White, “aquilo que corrompe o corpo tende a corromper a alma”, vemos que ela afirma que a comida “imunda” (coisa material) afeta a alma (parte imaterial). Então por exemplo, alguns camarões fritos, fazem mal não só para o meu corpo físico, mas atacam a saúde da minha alma?
Mas como pode o vírus, a doença, a moléstia, que são distúrbios em organismos físicos, materiais, atingir minha alma? A alma é física por acaso? Seria mais ou menos como dizer que o relâmpago fica gripado, que o vento pegou caxumba, ou que o trovão tá com sarampo! É algo absurdo...
E mesmo considerando a absurda hipótese da alma, ou o fôlego de vida, ou o espírito, ou seja, a nossa parte imaterial, não física; ficar literalmente “doente”, isso em nada interfere na comunhão com Deus.

Será então que todas as pessoas doentes ou que morreram, ou morrem de alguma doença, por exemplo, que foi causada pela alimentação “imunda”, jamais tiveram comunhão com Deus? Isso é um tremendo disparate.

A pessoa doente, assim como qualquer um; é salva pela fé, (Tiago 5:15). Mas contrariando frontalmente a Bíblia, EGW afirma que uma pessoa terá sua alma corrompida e ficará literalmente doente devido ao consumo, por exemplo, do “terrível” e “maligno” sanduíche de queijo com presunto; tornando-se consequentemente incapaz de comungar com Deus...
Esta estranha e confusa linha de raciocínio conduz a crença de que, por exemplo, se uma pessoa comer camarão, ostras, coelho, carne de porco, siri, e etc. Além de ficar doente fisicamente, tornar-se-á um mal-caráter... Transformar-se-ia em uma pessoa má...
Se Deus é amor, uma pessoa incapaz de ter comunhão com Deus só pode ser uma pessoa ruim, que não ama; que passa para o outro lado. Sim, pois só existem dois lados, o bem e o mal, ou você ficará com Deus ou com o inimigo, não existe meio termo; com isso Ellen White afirma que se você comer comidas “imundas” você vai para o lado do mal; então o indivíduo pode ficar mesquinho, avarento, mentiroso, cobiçador, trapaceiro, ladrão, etc.
As afirmações absurdas de EGW conduzem a esse entendimento! Será isso? Mas nós vemos através da história, que muitas pessoas que tiveram graves doenças, (e as doenças corrompem o corpo) e até seus corpos mutilados devido às mesmas, não se tornaram más, pelo contrário, passaram a ser pessoas muito humanitárias, com caráter melhor que antes, tornando-se verdadeiros exemplos de superação, a serem seguidos.

Quem nunca leu ou viu matérias sobre pessoas que estiveram à beira da morte e ou, ficaram mutiladas devido ao câncer, e se tornaram verdadeiros líderes de nobres causas, ajudando muita gente com o mesmo sofrimento?
Jesus Cristo disse claramente que nada que entra no ventre do homem o contamina; porque não entra no coração, vai para o ventre e depois sai do corpo. Ou seja: isso é um processo puramente físico, a comida vai para o estômago e depois de digerida e processada sai do corpo.

Os males que podem contaminar as pessoas são aqueles que vêm de dentro do coração dos homens: a inveja, a avareza, o adultério, prostituição, furtos, homicídios e etc. (Marcos 7:15-23) e é isso que contamina e deixa a pessoa incapaz de ter comunhão com Deus.
Se houvesse algo realmente na questão da comida, que deixasse a pessoa incapaz ou inapta para ter comunhão com Deus, ou seja, com sua alma corrompida, Jesus cristo teria alertado sobre isso. Vejam que oportunidade Jesus teve naquele episódio (Marcos 7), de alertar a todos sobre as “terríveis” comidas que deixam as pessoas incapazes de ter comunhão com Deus.

Se aquilo que eu como, pode me contaminar e me excluir da comunhão com Deus, Jesus certamente naquela ocasião teria alertado aquela multidão.
Se como afirmou EGW: “as comidas prejudiciais são contaminadoras, tendem a corromper a alma, incapacitando a comunhão com Deus,” e ainda “...a carne não é boa para a saúde nem a moral.” Como Jesus Cristo disse que nada, repito, nada que entra no ventre do homem o pode contaminar moralmente?


As afirmações de EGW são total e
completamente contrarias aos
ensinamentos de Cristo.

O apóstolo Paulo, em sintonia com Jesus, diz que o reino de Deus não é uma questão de restrições alimentares (Rom 14:17).
Romanos 14 não fala do mesmo assunto que 1ª Coríntios 8. Nos dois casos a recomendação de Paulo é a mesma; evitar de escandalizar os fracos na fé. Mas os assuntos utilizados são diferentes. Em 1ª Cor. 8, Paulo, como de costume, é bem claro, ele repete 5 vezes que fala de comidas sacrificadas à ídolos.

E em Rom 14, ele não diz nem uma vez sequer que fala de tais coisas; a palavra “ídolo” nem sequer aparece. E olhe que o texto de Rom 14, é bem dizer, o dobro maior de 1º cor 8, (repito: onde ele repete 5 vezes que fala de coisas para ídolos).
Em Romanos 14, Paulo fala para não haver contendas e discussões por causa de regras de diferentes crenças. Ele compara as crenças, pedindo para haver tolerância, acolhimento e harmonia de um para com o outro.
Outra questão: A carta para os romanos - foi para Roma - cidade bem distante de Corinto, na Grécia. Como os romanos iriam saber que Paulo falava do mesmo assunto de Coríntios 8, de carnes sacrificada a ídolos?

Os romanos não receberam a carta dos Coríntios... E eles nem tinham “Bíblias” para comparar as cartas e deduzir... Procure se imaginar um romano à mais de 2.000 anos, que recebe e lê Rom 14; como saberia que o autor falava de carnes para ídolos se ele não diz nada à respeito? Sem nem citar a palavra “ídolo” nem 1 vez sequer? Será que Paulo queria que os romanos adivinhassem? E por que ele repete cinco vezes em 1ª Cor 8 ?

Aliás, estas cartas foram escritas aproximadamente com dois anos de diferença. Alegar que Rom 14 fala do mesmo assunto que 1ª Cor 8, é uma dedução muito equivocada. Romanos 14 fala sobre restrições alimentares de um modo geral. E o assunto de 1ª Cor. 8 é específico sobre carne para ídolos, o que pode até se enquadrar como um caso, um exemplo de restrições alimentares da qual Rom 14 fala. Mas não que Rom 14 esteja falando só desse caso.
Um complemento: No léxico de Strong, a palavra hebráica “thâmê” significa: “imundo”, “sujo”, contaminado, especialmente em um sentido cerimonial ou moral. (depende do contexto) e não há a opção de sujo higienicamente ou sanitariamente. E no caso de Levíticos, essas impurezas ou imundícias, tinham um significado ritual, cerimonial.
Cobras e lagartos...
Diante dos argumentos expostos; os adventistas disparam:
“Então se é assim, comam cobras, lagartos, ratos...”


Sobre comer ratos, cobras e lagartos - longe da ignorância demonstrada pelos ASD - isso é uma questão cultural. Na china, há regiões onde são criados ratos em cativeiro e servidos em restaurantes.


Na Tailândia e vários outros Países, tipos de escorpiões, cobras e lagartos são alimentos comuns.


Cobras e lagartos, até no Brasil também!!!




A carne de rã, segundo a ciência, é tão nutritiva quanto a de frango.




Cada povo desenvolveu diferenças dentro da sua cultura alimentar. Por exemplo, às vezes aquilo que para os ocidentais é repugnante, para os orientais é muito bom. Se um visitante da cidade vai num sítio e assiste desde o abate de um animal até este estar na mesa, sendo que ele nunca presenciou isso, ele dificilmente comerá o animal; ficará com nojo. Mas as pessoas do interior, que criam animais para comer, o fazem com a maior naturalidade.
Outro exemplo: Os grilos e gafanhotos, são “limpos”, está na bíblia, e por acaso os adventistas comem? Não... Mas por quê? Cultura alimentar é obvio!


E além da cultura de cada povo, região, o homem também seleciona seus alimentos através de pesquisas. Por acaso as pessoas comem qualquer vegetal? Qualquer planta? Qualquer raiz? Qualquer fruto? Não!!! É sabido que muitos são tóxicos, venenosos; e Deus não deu a lista dos vegetais “limpos e imundos”.

Deus deu ao homem sabedoria, raciocínio, e capacidade para desenvolver meios de estudo e análises através da ciência, para verificar o que lhe é comestível e o que pode ser prejudicial.
Não estamos dizendo - nem é dito na Nova Aliança - que todo e qualquer tipo de animal seja apropriado para o consumo humano, assim como nem todos os vegetais são apropriados. 
Estamos afirmando que a Bíblia mostra que, diferentemente das alegações de EGW: Os animais “imundos” não eram imundos por que “faziam mal à saúde”, mas porque eram “sujos” cerimonialmente.
E na Nova Aliança, a impureza ritual, foi abolida.
Na Nova Aliança, todas as comidas são limpas, mas devemos evitar o escândalo para com os fracos na fé. (Rom 14:20-23) e quando se fala limpas, está dizendo limpas da impureza ritual, conforme o contexto do Pentateuco. 
É claro que nem todos os animais fazem parte da nossa cadeia alimentar. Muitos podem não ser apropriados para alimentação humana.

Mas a Bíblia nunca relacionou animais como sendo sujos sanitariamente; mas sim, ritualmente. Aquilo que é higienicamente ou biologicamente limpo, é confirmado através de pesquisas científicas (do mesmo modo que os vegetais) e depois disso, vem os costumes, o gosto e o paladar de cada um.
Aliás, uma curiosidade: a carne do peixe espadarte (Xiphias gladius ), é riquíssima em ômega-3. É a maior fonte desta substancia. O ômega-3 é essencial para o funcionamento de dois órgãos importantíssimos: o cérebro e o coração.

No coração, ele diminui o risco de ataques cardíacos, pois ele evita que as gorduras ruins (hidrogenadas e as saturadas) se fixem nos vasos sanguíneos, fazendo assim com que eles se entupam, causando os ataques cardiovasculares. Ajuda muito na prevenção de doenças como o câncer .
-Ômega 3 é um remédio natural para depressão (Globo Repórter, 12/08/2004)
-Ômega 3 combate seqüelas do infarto, mostra estudo (Reportagem da France Presse, em Paris, 07/02/2003)
-Ômega 3 reduz lesões por esforço (Pesquisa UNICAMP, São Paulo, 13/05/2003)
-Ômega 3 pode ajudar pacientes com câncer (Matéria da BBC, 14/09/2003)
Já o cérebro é constituído de 20% de gordura, então é importante o consumo de ômega 3 para deixá-lo ativo, em sua deficiência o cérebro funciona lentamente causando assim a falta de memória.


Mas o que isso tem haver com o assunto em pauta? Acontece que o peixe espadarte quando atinge a fase adulta,com o tempo perde as escamas. Ou seja, será então que o espadarte nasce e cresce “limpo”, com escamas, e quando fica adulto, torna-se “imundo”, pois não se pode comer peixe sem escamas? Nenhum pescador dos tempos do A.T (ou adventista), capturando um espadarte adulto, o comeria, pois veria a falta de escamas; e a bíblia diz que todo peixe que não tem escamas é “imundo”...


Afinal de contas, a carne mais rica do mundo em ômega-3, é “limpa” ou “imunda”? Ou seria “limpa” por um tempo e depois ficaria “imunda”? Essa é pra pensar...
Incoerências...

Muitos adventistas não comem em restaurantes, porque na maioria das vezes, o alimento é preparado por pessoas não-adventistas e elas não seguem as famigeradas “leis de saúde”, então o feijão pode conter pedaços de carne suína, ou lingüiça, ou mesmo que não tenha, pode ter sido cozido junto com uma dessas “imundícias”, para dar gosto. Então esse feijão pode estar contaminado/sujo, para os adventistas.
O mesmo acontece com o arroz a fantasia (ou à grega). Muitos destes pratos contêm cubinhos de salsicha; e isso – segundo eles - “contamina” o arroz. Em sua visão deturpada, acham que aquelas comidas “contaminadas” contêm germes e bactérias transmissoras de doenças.
Mas o que chama a atenção, é que muitos adventistas tomam todos esses e outros estúpidos cuidados, mas depois vão ao supermercado, pegam em cestinhas ou carrinhos, tocam no balcão do caixa, pegam em dinheiro, depois embarcam e seguram nos apoios do interior dos ônibus, e todos esses objetos, contêm zilhões de bactérias inclusive coliformes Fecais...
E então com as mãos bem contaminadas, abrem um pacotinho de amendoim ou outro salgadinho qualquer e comem tranquilamente, quanta incoerência...
E depois ainda tem a audácia de dizer pro filho ao lado: “Nunca mais me peça salgadinhos sabor bacon! Você tem de seguir a lei de saúde menino...”


Chega a ser piada!


E que Deus tenha Misericórdia.
Décio – Um Aprendiz de Cristão.
Nota:

Este artigo é uma reedição oriunda do blog “bispobloggeiro”; o qual foi desativado após sofrer dezenas de ataques devido a publicações como essa.

Extraído do blog Ex-Adventistas.com

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