Ou “Medidor do comportamento adventista”
Completando pouco mais de um ano no ar, já batemos a casa dos 78.000 pageviews, contabilizando mais de 29.000 acessos e subindo... Dezenas de sites cristãos ou não, republicam nossos artigos...
Apesar dos números, ainda estamos engatinhando no cyberworld. Mas independente disso, um número nos surpreende mais do que os outros: O de e-mail´s.
Acredite, são milhares e todos são devidamente catalogados.
As categorias são:
1 – Testemunhos.
2 – Elogios, Críticas e Sugestões.
3 – Proselitismo religioso (propaganda denominacional).
4 – Depreciativos, pejorativos e preconceituosos. (baixo nível)
5– Humilhações, ameaças, maldições e xingamentos. (baixíssimo nível)
Nós catalogamos tudo; porque como diz o banner logo abaixo do titulo do Blog; a proposta desta homepage é ser principalmente um arquivo.
Foi através deste arquivo que tivemos a oportunidade de criar a ferramenta “Adventist Behavior Measurer”. Uma planilha, onde inserimos os dados coletados em cada e-mail e através de algumas formulas pré-estabelecidas; é possível mensurar o comportamento dos nossos leitores.
É nos e-mail, longe de todos os olhos dos usuários, que podemos avaliar com mais precisão, a personalidade da esmagadora maioria dos ASD que nos escrevem; isso porque muitos deles não têm coragem de colocar nos comentários o que realmente acham dos que pensam diferente deles...
Na verdade eles querem passar uma imagem do que não são: bonzinhos. Mas no e-mail a coisa muda de figura: Já longe dos olhos de todos, eles podem se desfazer da mascara e então botar pra fora sua verdadeira personalidade.
Essa ferramenta criada pelo Editor chefe do Blog – “Adventist Behavior Measurer” - possibilitou avaliar dentre outros dados (nível de stress, insegurança, respostas enlatadas e etc.), os principais argumentos usados pelos ASD para tentar “convencer” os Ex-adventistas a voltarem a dar dinheiro para sua igreja/empresa.
Segue agora a primeira amostragem dos dados colhidos e analisados:
Os argumentos mais usados pelos adventistas, para tentar convencer os Ex-asd a voltarem a financiar sua igreja/empresa:
Level I:
A – “Volta pra casa filho...”
B – “Seu lugar está guardado...”
C – “Não existe outro caminho...”
D – “Você já conhece a verdade...”
Level II:
A – “Volta pra casa filho...” “...Senão você estará perdido.”
B – “Seu lugar está guardado...” ”...senão seu lugar será no inferno.”
C – “Não existe outro caminho...” “...você está indo para o lago de fogo e enxofre.”
D – “Você já conhece a verdade...” “... Somente nós temos a verdade...”
Level III:
A – “Você está perdido!”
B – “Você vai para o inferno!”
C – “Você vai queimar no lago de fogo e enxofre!”
D – “Você vai sofrer até morrer!”
Level I - Sempre de mansinho; eles começam usando argumentos sutis:
A - O argumento: “Volta pra casa filho...”
Parte I - Volta para “casa”
Esse é um dos argumentos que apela para o lado emocional do ser humano:
Todos temos como centro de nossas vidas afetivas o lar, e esse apelo evoca um subterfúgio que visa comparar a igreja ao lar materno/paterno.
É no lar onde encontramos abrigo, alimento, um lugar aconchegante para dormir e principalmente calor humano.
Quando uma criança brinca no quintal e começa a chover, para onde ela corre? E ao cair da noite?
Quando a “barriguinha ronca”, aonde ela vai?
Ele é a unidade onde são formadas as bases de nossa estrutura emocional e psíquica. Boa parte do que seremos durante toda a vida, será desenvolvida nele...
Os traumas causados por falta de estrutura no lar, ou mesmo a ausência desse importante símbolo; podem causar danos permanentes na psique humana.
A desonestidade desse argumento – volta pra casa (igreja) – reside em comparar uma necessidade ancestral dos seres humanos; com uma estrutura volátil, onde os valores mudam conforme aumentam o número de cifras...
Um lar sempre será um lar! E uma instituição com fins lucrativos, onde o que mais interessa é o quanto você dá; nunca poderá ser comparada ao verdadeiro seio materno/paterno onde o mais importante é o bem estar dos indivíduos.
Temos nítidas lembranças de pais, que um dia tivemos oportunidade de conhecer; que sacrificavam tudo em nome dos filhos. Um deles era o nobre Sgt. Ferreira meu saudoso Pai...
Quantas vezes o vi chegar em casa carregando sacos pesados de alimento. Quantas vezes o vi abrir mão do último pedaço de bife, só para dá-lo a mim e minha irmã.
Quantas vezes o vi chorando por causa de humilhações sofridas no serviço; mas tudo isso nunca importava... Tão somente o que mais interessava... Acima de tudo; era o bem estar dos filhos...
É disso que nos referimos quando exaltamos a desonestidade na argumentação de que a igreja é igual ao lar! Em hipótese nenhuma esse argumento é válido e por mais que se esforcem; os lideres espirituais jamais vão poder afirmar que abrem mão de tudo – inclusive das mordomias – em detrimento do “bem estar” dos membros.
Comparar uma rede de empresas comandada por homens egoístas; que tem como fachada uma “igreja” com uma suposta missão de “empestear” o mundo com uma visão unilateral das coisas; e angariar tantos sócios/investidores quanto seus vasos sanitários de ouro precisarem...
É uma idéia espúria é deve ser contada entre os tipos mais covardes e desprezíveis que existem.
Parte II - Volta pra casa “filho”
Quando se usa o termo “filho” subtende-se que deve haver o pai! A fonte de autoridade ao qual se deve estrita obediência...
Na igreja, essa figura é personificada pelos lideres religiosos que, ao lançar mão desse artifício psicológico, gravam no subconsciente dos membros; que, os filhos/membros devem obediência a eles...
Este é um elaborado argumento para poder obter o controle das ações dos integrantes do grupo. O objetivo é assegurar que nunca questionarão nenhuma “ordem” ou “decisão” dos líderes.
Uma vez convencidos disso; os “filhos” entregam, entre outras coisas; o controle financeiro de suas vidas; para pessoas que nem ao menos conhecem...
B - O argumento: “Seu lugar está guardado...”
Os humanos são seres sociáveis. Estar inserido em um grupo é quase que uma necessidade fisiológica do homem. Os indivíduos tendem a se agrupar por diversas razões, as principais são:
- Proteção:
Este é o principal motivo que faz com que os seres humanos se juntem em grupos.
Sozinho, um aborígene certamente sucumbiria diante de um leão faminto; agora em grupo a coisa muda de lado e o que antes era predador, poderá tornar-se presa.
- Afinidade de idéias:
O homem moderno, enquanto homo sapiens; trás dentro do cérebro - vulgo “cachola” - nada mais, nada menos do que “zilhões” de conexões neuronais e essas conexões nos possibilitaram criar um número infinito de idéias e pensamentos.
Nós imaginamos de tudo: Desde o Coelhinho da Páscoa, Papai Noel, Saci Pererê à Epopéia de Gilgamesh .
Há aqueles que juram que Papai Noel existe, enquanto que outros acham isso simplesmente uma invenção para criar um lado mi$$$tico/mágico no dia 25 de dezembro.
Fazer o que. Também existem pessoas que acreditam no chupa cabras; em Et´s e até mesmo em uma tal de Senhora Ellen “ouro branco” (rs).
Existem corintianos, palmeirenses, flamenguistas e por aí vai. Outros acham isso pura perda de tempo...
É isso que une os grupos de seres humanos: Pensamentos iguais – Gostos iguais. Esse é um fenômeno que independe da idade, da raça ou do status social.
Diferentemente da parte natural do fenômeno; nas religiões os grupos são criados e os pensamentos impostos...
É muito diferente do fato de você pertencer a um grupo de Vegans que abomina o consumo de carne, por exemplo.
Na religião; você é obrigado a ser inserido; não porque pensa igual; mas porque te convencem a pensar diferente: “Se você comer carne, vai parar no quinto dos infernos” e outras “idéias fofas” mais.
Você não é inserido no grupo por pensar igual; mas sim porque é forçado a pensar igual. A afinidade não surge naturalmente – como no fenômeno – mas ela é criada de modo artificial.
Assim sendo; a inserção será estruturada em um alicerce deveras frágil e esse é um dos principais motivos da exclusão/abandono do grupo.
A tendência será sempre manter enjaulada a subjetividade da pessoa; uma vez que ela não pode ser eliminada; apenas subjugada.
É como se fosse uma panela de pressão com a válvula de escape entupida: Uma hora ela vai explodir...
É a personalidade sendo controlada pelo medo; ou por promessas vazias; que cedo ou tarde irromperá no brado por liberdade...
São os gostos individuais e tudo que identifica e caracteriza os traços de personalidade de um indivíduo; sendo soterrados pela ideologia de um grupo que não aceita que haja pluralismo nas vertentes do pensamento humano...
Um grupo que despreza o funcionamento da mais fantástica maquina da terra – o cérebro – em nome de linhas de pensamento que mais beiram a alucinações.
Sim “seu lugar esta guardado”, mas não porque te aceitam como você é! Não porque permitem a livre argumentação sobre as questões do grupo! Não porque você se identifica com eles...
Mas porque eles é que querem que você se identifique e para isso farão qualquer coisa; inclusive o que você verá mais adiante.
C - O argumento: “Não existe outro caminho...”
Sonhos, planos, metas, ideais... Sem eles, nenhum ser humano pode se localizar no tempo e no espaço.
São as metas e os caminhos que nós mesmos traçamos; que nos permitem descortinar o futuro daquilo que almejamos no presente.
Com um simples porquinho de barro, seus filhos podem aprender a traçar planos para quando – no futuro – seu cofrinho estiver cheio.
É assim que nos organizamos enquanto seres civilizados e tecnologicamente evoluídos.
Temos agendas; onde podemos deixar registrado antecipadamente, todos os nossos afazeres durante o mês. Temos diversos testes de aptidão que nos permitem descobrir a profissão que melhor se encaixará em nosso perfil profissional.
Definitivamente; a melhor maneira de nos estruturamos tanto na família, quanto na sociedade e no mundo em que vivemos; é traçando um caminho a ser seguido...
Quero ter quantos filhos? Tenho condição de criá-los bem? Posso dar um bom futuro para eles?
Quando vou me aposentar? Quero passar minha velhice aonde? Como vou conseguir isso?
As perguntas de ouro que todos nós devemos sempre fazer quando traçamos um mapa do nosso caminho são:
1 - De onde você está partindo?
2 - Aonde você quer chegar?
3 - Como você vai chegar?
4 - Que meios você dispõe para chegar?
E a ultima e mais importante pergunta:
5 – Será que realmente vai valer a pena?
Aí está o “X” da questão: Nós traçamos esse mapa e lutamos para seguir a rota; enquanto que nas religiões outros traçam o caminho para você seguir; obrigando-o a andar; mesmo sem ter nenhuma certeza do lugar em que vai chegar...
A maldade reside no fato de que as perguntas-chave que todo ser humano deve fazer a si mesmo; são feitas por outros e o que é pior... Já vem com respostas pré-programadas; todas convergindo para os interesses egoístas do próprio grupo.
Os sonhos, os planos e as metas pessoais, são subjugados pelos sonhos, planos e metas megalíticas de seres humanos comuns que tem um diferencial significativo em suas vidas: A megalomania.
Enquanto você é convencido de que é melhor seguir a igreja e abrir mão daquele emprego que te daria uma boa aposentadoria...
De modo algum; os algozes manipuladores do destino alheio; abrirão mão de uma vírgula sequer de sua meta: Com todas as letras – Dominar o mundo...
Todos os lideres espirituais; sejam Batistas, Budistas ou mesmo Adventistas; sonham com dia em que poderão contemplar todos os moradores da terra; em sintonia com suas alucinações megalomaníacas.
É o que realmente se passa no mais profundo da alma desses homens e a meta de enraizar valores e princípios em outros seres humanos; é completamente abandonada, dando lugar a uma sede insaciável de poder e controle...
Nascemos livres e completamente responsáveis pelo nosso próprio destino; mas de modo inacreditável, te convencem de que não é assim! Sua conduta não deve se pautar pelo indicador moral – a bússola - que existe dentro de você. Mesmo as leis do País não servem... E para agravar mais ainda a situação; nem mesmo a própria Bíblia...
“Não existe outro caminho”; você deve caminhar apenas onde quiserem que você caminhe. Você deve sonhar apenas o que te autorizarem...
Você deve “viver como se nunca fosse morrer e morrer como se nunca tivesse vivido”, tão somente importa...
Que você cumpra o papel de massa de manobra e que a carcaça do seu cadáver sirva de escada para outros alcançarem os melhores frutos no topo da arvore da vida...
D - O argumento: “Vocês já conhecem a verdade...”
Aqui é necessário entender o que eles querem dizer com “verdade”. Devemos recorrer a Bíblia para compreender o que existe por detrás desse argumento:
Ao longo da narração do julgamento de Cristo, há uma cena muito interessante e significativa em que o evangelista João evidencia a "realeza" de Jesus e a sua missão, que consiste em "dar testemunho da verdade".
Jesus reivindica para si o título de “Rei”, evidentemente não no sentido de conquista do poder ou para exercer o domínio sobre os outros, mas para mostrar que se trata do exercício de uma dimensão que chega a doar tudo, até mesmo a própria vida.
De fato, tudo isso acontece exatamente diante de Pilatos, o representante da soberania e da dominação dos reinos deste mundo.
"Jesus respondeu (a Pilatos): 'Tu o dizes: eu sou rei, para isso eu nasci e para isso eu vim ao mundo; para dar testemunho da verdade. Quem é da verdade escuta a minha voz'. Disse Pilatos: 'Que é a verdade? '" (Jo 18,37-38). [grifos nossos]
Interrogado por Pilatos, Jesus assume abertamente o título de “Rei” como expressão das promessas messiânicas, mas o esvazia de todas as ressonâncias políticas, pois diz que seu “Reino não é deste mundo".
A “realeza” de Jesus não entra no jogo de concorrência com a soberania mundana, aliás, muito pelo contrário: Ela tem sua origem em Deus e tem como finalidade oferecer a salvação para a humanidade inteira; não a de obter vantagens em cima dela...
“...mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.” Atos 20:35
Aqui nos deparamos com o maior contraste existente no meio dito “Cristão”:
A “verdade” a qual Jesus Cristo deu testemunho com a própria vida; referia-se única e exclusivamente ao Reino dos Céus; não ao reino dos homens...
A vida humilde e abnegada de Cristo; foi substituída pela pompa e pelo luxo. A ostentação de riquezas e a supervalorização dos bens terrenos põem a baixo qualquer tentativa dos movimentos religiosos; de impor ao mundo a idéia de que possuem a “verdade”.
Não, eles não possuem a verdade e o que é mais substancial: Uma vez que praticam o oposto do que Jesus ensinou; sua mensagem pode ser classificada como “mentira”.
Analisando a Psicologia por detrás desse argumento: “Você já conhece a verdade...” é necessário completar essa frase que mais soa como uma ameaça do que um conselho:
“Você já conhece a verdade...” “...então vai se dar mal se não nos obedecer.”
Esse argumento; além de trazer uma afronta direta a Deus; a única fonte da verdade –
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6
Propaga uma mentira; negando a essência dos ensinamentos de Jesus em detrimento da construção de impérios milionários. Ele também coloca o os seres humanos em um beco sem saída:
Só existe uma “verdade”- a nossa - e você já conhece então... Obedeça-nos ou morra.
Level II:
Agora a coisa começará a mudar de figura! O tom amável dará lugar a ameaças sutis; porém mantendo a mesma configuração na introdução:
A - O argumento: “Volta pra casa filho... Senão você estará perdido..” .
Daqui pra frente, começará a descortinar-se diante de nós a verdadeira intenção por detrás da argumentação dos Cristãos; mais precisamente, os ASD que nos escrevem diariamente.
As premissas agora, são um misto de falso puritanismo com uma piedade fingida. Como o crente já está no “level
“Senão você estará perdido...” Aqui destacamos a palavra “estará” com o verbo sendo conjugado no futuro.
Caso não aceite as idéias do interlocutor, a pessoa poderá ter um triste fim. A condicionante é a plena aceitação das idéias e pensamentos do outro; mas mesmo assim existe uma “certa possibilidade” (irônica) de escolha...
A maldade deste tipo de “diálogo” reside no fato do crente antecipar de maneira digamos; “camuflada”; todo o julgamento que é Biblicamente atribuído a Deus...
“Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julgará é o Senhor.”
Daí a contra-argumentação: Eu poderei estar perdido? Como assim? Como é possível você saber de uma informação que pertence exclusivamente a Deus?
Não; os adventistas não têm “bola de cristal” muito menos uma “máquina do tempo”, para poderem saber com precisão quem “estará” salvo ou perdido.
O que eles nada mais fazem; é ameaçá-lo de maneira sutil (porém covarde) com a falsa antecipação dos resultados do evento cósmico intitulado: “Julgamento final”.
O que eles nada mais fazem; é ameaçá-lo de maneira sutil (porém covarde) com a falsa antecipação dos resultados do evento cósmico intitulado: “Julgamento final”.
Essa alegação é falsa e evoca mais um dos mais repugnantes argumentos usados pelos crentes para convencer os outros:
“Se não nos obedecer... você pode morrer”.
B - O argumento: “Seu lugar está guardado... Senão o seu lugar será no inferno...”
A palavra inferno que hoje conhecemos, origina-se da palavra latina pré-cristã inferus que significa “lugares baixos”. Na Bíblia latina, a palavra é usada para representar o termo hebraico Seol e os termos gregos Hades e Geena. A maioria das versões em idioma Português seguem o latim, e eles não fazem distinção do original hebraico ou grego.
As palavras Hades e Sheol, têm o mesmo significado, tendo conotação clara de um lugar para onde os mortos vão. Em versículos bíblicos onde se menciona tais palavras, é possível perceber que se trata de um só lugar. Com o passar do tempo, muitas religiões interpretaram o inferno, como o destino de apenas alguns:
- Pessoas que não assumiram uma conduta louvável no ponto de vista religioso ou ainda; que não seguiram as orientações de seus líderes espirituais. Para elas é reservada a condenação por um tipo de sofrimento jamais visto no mundo material.
Mudança repentina:
Agora o crente ameaça com a “possibilidade” da condenação no inferno... As mesmas pessoas que lá no level I, de maneira cínica e fingida; convidava a “voltar para casa...”
Essa é apenas uma; das bizarras faces das religiões! É impressionante a maneira como mudam o plano de fundo de sua argumentação proselitista; basta somente resistir aos seus “apelos” para que a coisa mude drasticamente - Visualizem a mudança nesse pequeno quadro abaixo:
Adventist Behavior
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Level I – No começo
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Level II – Você começa a resistir
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Plano de fundo da argumentação
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Casa, lar materno/paterno, um lugar especial, etc.
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Ameaças de perdição eterna, tortura, sofrimento, condenação, inferno, etc
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Sentimentos usados para manipular o ouvinte
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Falsos
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Carinho/carência, solidariedade, paternidade/maternidade, tratamento de filhos, etc.
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verdadeiros
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Medo, insegurança, ameaças, o sobrenatural, etc.
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O objetivo é um só: Convencê-lo – nessa altura, já na base de ameaças – de que você deve voltar a financiar os objetivos de seus líderes. O argumento “Seu lugar está guardado... Senão o seu lugar será no inferno...”
Traduz-se da seguinte maneira:
“Do nosso lado, você vai gozar delícias... Do outro você vai para um lugar terrível...”
C - O argumento: “Não existe outro caminho... Você esta indo pro lago de fogo e enxofre...”
Como já mencionamos em outro artigo (clique: ) os seres humanos, enquanto que meros mortais; tem seus cérebros projetados para conceber apenas frações de tempo...
Podemos distinguir e mensurar de maneira palpável; lapsos de tempo que podem variar desde o nosso simples e irrisório período de vida; até mesmo a idade de fosseis pré-históricos – registrados de maneira um tanto limitada - e nada mais.
Nossa mente não consegue mensurar padrões como “eternidade” ou mesmo “para sempre”, por exemplo.
O restante desses conceitos; nós só podemos compreender de maneira abstrata...
Nós criamos/inventamos/desenvolvemos explicações; ou seja; inventamos o complemento para tais idéias, que superam nossa limitada capacidade de compreensão.
Podemos também fazer ligações com o mundo visível que nos cerca; para tentar dar sentido à determinadas coisas que para nós não fazem sentido algum...
A idéia do “lago de fogo e enxofre” lança mão deste mecanismo natural – a explicação através do mundo físico, de fenômenos que extrapolam a capacidade de compreensão do nosso cérebro (nesse caso específico, o juízo final).
Não seria necessário nem comentar a fonte de tal idéia; mesmo por que praticamente todos nós sabemos que ela tem origem em um único lugar: Vulcões – os imensos cuspidores de “fogo e enxofre”.
É lá que podemos encontrar um dos nossos maiores inimigos, enquanto seres biológicos: O fogo.
Em um “lago de fogo e enxofre” – uma criação exclusiva dos nossos “amigos” vulcões - o mais forte dos mais fortes organismos vivos existentes; sucumbiria em frações de segundo. Mas não é a idéia da morte rápida que mais mexe na nossa psique: É a expectativa da dor lancinante e indescritível que antecederá a nossa “incineração” (literal rsss).
É nesse conceito que o argumento dos crentes toca; quando lança mão de mais essa armadilha psicológica. A dor provocada pelo fogo é universal e ancestral. Ela é tão terrível, que o mais valente desiste ao simples toque de um dedo em um lago de lava vulcânica.
A essa altura o amigo leitor já deve estar se perguntando: “Porque será que as religiões são tão covardes assim; a ponto de usarem os medos naturais dos seres humanos, contra eles mesmos?”
A resposta é simples; seus meios são covardes porque seus objetivos são covardes: Coloca-lo em completa subserviência diante de seus manipuladores...
A fantasia: “Não existe outro caminho... Você esta indo pro lago de fogo e enxofre...”
D - O argumento: “Vocês já conhecem a verdade... Somente nós temos a verdade...”
Aqui começa a transposição final entre os sentimentos envolvidos na fala do interlocutor, seja adventista ou qualquer outro que lance mão desses artifícios psicológicos.
A peça que faltava no “quebra cabeça” surge como uma manifestação de egocentrismo genuína e inegável por parte do crente: “Somente nós temos a verdade...” Aqui desmorona o castelo de cartas montado em cima de uma suposta “preocupação” com a “alma” e a “salvação” do ouvinte.
Era o que o interlocutor sempre quis declarar desde o começo: “Eu estou certo e você está errado...”
Fim de conversa! O bem estar do ex-membro nunca importou... A opinião do Ex-membro nunca importou... O que realmente importou desde o começo era...
O reflexo do ego dos lideres religiosos... Projetado na alma dos infelizes intermediários nessa guerra estúpida pelo controle da vida alheia - aqueles que tentam convencer outros a seguir outros...
Massagear o ego: Eu sou o bom, em conseqüência, você é o mau... Eu sou o certo, em conseqüência você é o errado... Eu sou o melhor, em conseqüência você é o pior...
“O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.”
A fantasia: “Vocês já conhecem a verdade... Somente nós temos a verdade...”
A realidade: “Nós somos melhores do que você...”
Mesmo assim; apesar de todos os argumentos dos adventistas/crentes em geral; serem rebatidos com respostas lúcidas, racionais e acima de tudo, honestas; os crentes passarão para o level III de argumentação, desta vez, revelando definitivamente sua verdadeira personalidade e os verdadeiros sentimentos que eles cultivaram desde o princípio; a respeito de quem pensa diferente deles:
Level III
A - O argumento: “Você está perdido...” (afirmação)
O dedo agora é apontado direto para o nariz do outro! A conversa meiga e a voz mansa, dão lugar a palavras ríspidas e gestos bruscos.
Você não será mais considerado um “candidato potencial” à perdição. Você – segundo aquele que te chamava de “filho” lá no level I – já está condenado! O lugar de Juiz na tribuna celeste é arrancado à força do Deus Pai, e é ocupado por um simples mortal; cujos objetivos sempre foram e sempre serão:
Ocupar o lugar de Deus: Obter a obediência dos homens; a sua devoção, a sua adoração, a sua fidelidade...
O controle estratégico de todas as áreas de sua vida: Emocional, familiar e principalmente... Financeira...
Palavras fortes:
De que importa o seu relacionamento particular com Deus; se homem algum ganhar vantagem nisso?
Para que serve Cristo como único intermediário, se podem colocar milhares de “atravessadores” entre o Divino e o terreno?!
Para que uma ponte de ligação livre entre o material e o sobrenatural, se é possível cobrar o pedágio para atravessá-la?!
Não; alguns não querem que você seja auto-suficiente na fé...
Querem que você acredite de todas as formas, que é um “tetraplégico espiritual” e carece de todos os tipos de cuidado...
Você não sabe andar... Você não sabe pensar... Você não sabe se alimentar... Você não sabe cuidar do seu dinheiro...
Você não pode sequer viver sua única e miserável vida!!! Deve deixar que outros a vivam por você...
Você deve “viver como se nunca fosse morrer e morrer como se nunca tivesse vivido”, tão somente importa que você cumpra o papel de massa de manobra e que a carcaça do seu cadáver sirva de escada para outros alcançarem os melhores frutos no topo da arvore da vida...
A realidade: “Sua vida nos pertence...”
B – O Argumento: “Você vai para o inferno!”
Esse é o retrato absurdo que algumas religiões pintam sobre o “livre arbítrio”. Além do dedo apontado para o nariz do outro; o crente agora dá aquele sorriso com ar sádico e lança em sua face:
A condicionante - que antes era a aceitação da imposição das idéias do interlocutor – desaparece, dando lugar a uma lógica por deveras perversa: “Use o seu livre arbítrio e escolha...”
Mas escolher o que? Morrer na “frigideira ou cair no fogo”? Morrer “fuzilado de olhos vendados ou de olhos abertos”? “Morrer ou perder a vida”?
O livre arbítrio parte da premissa de que todos têm oportunidade de escolher... Mas que raios de liberdade de escolha e essa que impõe de maneira absurda que só existe um único caminho: Dar dinheiro a igreja deles...
Palavras duras:
Como poderemos ter “liberdade” ao nos depararmos com uma crença que arreganha todos os dentes e declara ao mundo inteiro que você só pode escolher andar ao lado deles?
Que liberdade podemos ter, em uma crença onde qualquer escolha contrária às idéias do grupo; serão punidas com os mais terríveis e inimagináveis tipos de castigo?
Você não escolhe nada!!! O livre arbítrio é uma ilusão e o que é pior: Uma farsa...
Mesmo que você seja o melhor tipo de ser humano possível... Com amor transbordando de dentro de sua alma... Você só terá uma escolha: Obedecer às regras da igreja... Ou ir para o inferno.
Fantasia: “Você vai para o inferno...”
A realidade: “Sua vida nos pertence...”
C – “Você vai queimar no lago de fogo e enxofre!”
Se você tem algum trauma causado por queimaduras; prepare-se... Depois de rodear céus e mar; o
A dor aumenta na medida dos danos que o fogo pode causar em nosso corpo. É por isso que fomos dotados de extrema sensibilidade com relação a ele. São bilhões de terminações nervosas em nossa pele que nos comunicam qualquer tipo de variação na temperatura externa. Ao menor sinal de alerta; nós somos compelidos a se afastar da fonte da ameaça.
Faça um teste: Acenda uma vela e comece a pingar cera derretida na parte interna do pulso. Tudo bem; tudo bem; você é forte e aquenta; então pegue plástico derretido... Tudo bem; tudo bem; você ainda aquenta, mesmo com a pele estourando bolhas... Então pegue chumbo derretido e pingue... (Ninguém deve fazer isso em casa – é apenas um exemplo!)
E aí? Você não fará essa idiotice por uma só razão: Dói, dói muito, e ainda pode – se não te matar - deixá-lo aleijado...
É isso que o teu “irmão” te deseja agora no level III – um dos piores tipos de dor que o ser humano pode sentir. Mas, onde foi parar o “amor” e a “preocupação” com a sua alma? Desapareceu?
Palavras duras:
Desejar que alguém sofra dores horríveis; apenas por não aceitar pensar igual... Além de ser um pensamento anti-cristão... É de uma crueldade e malignidade sem tamanho.
Sentir-se bem ao desejar tamanho sofrimento ao próximo; classifica-se sem sombra de dúvida; em um ato asqueroso e demoníaco; tendo como única razão a fonte de todos os sentimentos maus: O próprio diabo...
Fantasia: “Você vai queimar no lago de fogo e enxofre!”
D – “Você vai sofrer até morrer!”
Aqui se revela diante de todos, o verdadeiro desejo dos “crentes” para com todos os que não concordam com suas idéias/imposições.
Como um cristão autêntico pode – ao mesmo tempo em que quer te “salvar” – desejar seu sofrimento e sua morte através dele?
Não é apenas morrer... Tem de sofrer... Definitivamente isso não tem origem Divina...
Palavras duras:
O verdadeiro seguidor de Cristo tem coragem de sacrificar sua vida pelos outros em nome dos ensinamentos de Jesus...
O verdadeiro seguidor de Cristo tem coragem de abrir mão de todos os seus desejos em nome do bem estar do próximo...
O fanático religioso não abrirá mão de nem uma vírgula sequer de seus desejos egoístas; mesmo que causem todo tipo de dano aos seus semelhantes...
Realidade: “Já que não posso te controlar... Desejo que você sofra até a morte”.
The End
E que o Altíssimo nos conceda ser cristãos genuínos
O Editor
Nota: O Editor é Psicanalista, Militar de carreira, tendo em sua grade curricular, Sociologia, Criminalística, Relações humanas, Psicopedagogia entre outras, além de ser um estudioso apaixonado do comportamento humano. Atua como voluntário num projeto (de sua autoria) www.projetoreviver.wordpress.com
Extraído de Ex-Adventistas.com
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