Somente Cristo! Somente a Bíblia!

"Fiz uma aliança com Deus: que ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer, tanto para esta vida quanto para o que há de vir." - Martinho Lutero

domingo, 2 de dezembro de 2007

A IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA É UMA SEITA?

Há algumas décadas atrás esta pergunta seria sem sentido no meio evangélico, e a resposta seria um uníssono, SIM. Entretanto, de alguns anos para cá a coisa tem mudado e tornado polêmica a questão da identidade cristã da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). Nisto as opiniões se dividem, para alguns líderes evangélicos, esta igreja não passa de uma denominação comum com pontos doutrinários excêntricos, infelicitada por alguns erros do passado, mas sem se enquadrar na classe sectária, para outros porém, as diferenças existem, mas são poucas e não são fortes o bastante a ponto de nos separar. Para esses, essa religião é autenticamente cristã; ainda outros (a maioria) se colocam na defensiva, acreditando que o movimento adventista não passa de uma igreja pseudocristã com doutrinas heterodoxas e, portanto precisa ser evitada pelos evangélicos.

Percebe-se que hoje em dia as opiniões são mais notadamente variadas do que, digamos, 30 anos atrás. Esta questão tem gerado acirrados debates no meio evangélico. O pivô de tudo isso é a maciça campanha que vem sendo empreendida pelos adventistas já há alguns anos com o intuito de limpar sua imagem negativa herdada do passado e se aproximar dos evangélicos. O ecumenismo pregado por eles tem dado certo, pois muitos têm se aproximado dos adventistas não mais com olhos preconceituosos mas como irmãos que apesar de terem suas diferenças doutrinárias e litúrgicas podem, não obstante, ter normalmente comunhão uns com os outros. A rede de comunicação “ADSAT” e a rádio “Novo Tempo”, tem conseguido prodígios nesta área. Não é raro ouvirmos evangélicos das mais variadas denominações participarem de programas adventistas e serem tratados como irmãos. Há até aqueles que pedem cursos bíblicos por correspondência para estudarem em seus lares. O programa “A Voz da Profecia” e “Está Escrito”, juntamente com as pregações de Alejandro Bullon, faz enorme sucesso hoje em dia entre os evangélicos, sem falar é claro, dos conjuntos musicais como o “Prisma” e do quarteto “Arautos do Rei”, que tem circulado livremente nos lares de nossos irmãos e até mesmo em livrarias evangélicas. Também a liderança da IASD, tem promovido estudos para pastores evangélicos com objetivo de “esclarecerem” sua fé e desfazer a animosidade que existe entre ambos; ano passado no Nordeste foi realizado um Congresso pela liderança adventista com a participação de 154 pastores evangélicos. (1)

Ultimamente esta preocupação (da imagem do adventismo) tem sido exposta por diversos líderes adventistas, como por exemplo, Rubens S. Lessa, redator-chefe da “Revista Adventista” que no editorial da edição de 12/99 sob o título, “A Cara da Igreja Adventista”, tenta passar ao leitor a imagem de uma igreja cristã, evangélica até. Diz ele: “Alguns nos tacham de judeus; outros de fanáticos, retrógrados e fora de época. E HÁ OS QUE NOS CONSIDERAM APENAS UMA SEITA.” (ênfase nossa). Essa preocupação também foi repetida nas edições de 03/2001 e 04/2001, nas entrevistas com os Drs. Sidney Storch Dutra, reitor da Universidade de Santo Amaro e George R. Knight, escritor e teólogo adventista.

Muitos no entanto acham que esta é a conclusão mais plausível a que podemos chegar dentro de um contexto comparativo entre adventistas e evangélicos. Diz certo pastor batista: “Não existe base para supormos que esta igreja possa posar como evangélica, outrossim não medimos palavras em dizer que tranqüilamente podemos enquadrar o movimento Adventista do Sétimo Dia no rol das seitas pseudocristãs”.

PORQUE OS ADVENTISTAS?

Há adventistas e até evangélicos que ficariam chocados com a afirmação acima. E muitos talvez estejam a indagar: Porque vincular o nome da IASD há um título tão depreciativo como este? Não possuem eles ótimos serviços sociais, como hospitais, escolas, grupos filantrópicos como os “Desbravadores” e tantos mais? Não crêem na Trindade e na Bíblia como fazem os demais cristãos evangélicos? Certamente que sim, podemos elogiar os adventistas por tudo isso, e não lhes tiramos os méritos e valores. Contudo, a questão é muito mais profunda e séria do que se pensa, colocando-se em outro patamar, ou seja, o teológico-doutrinário. Não podemos aferir um movimento religioso por sua “filantropia religiosa”, ou por sua tênue camada doutrinária, enquanto a maior parte da crença de tais movimentos, choca-se gravemente contra as verdades fundamentais do Cristianismo histórico-ortodoxo que se encontram na Bíblia. Caso não fosse assim, poderíamos também aceitar o Catolicismo Romano, o Espiritismo Kardecista e tantos outros que sobrepujam a IASD. A questão é que hoje em dia está muito em voga o relativismo e o ecumenismo que trazem como estandarte, a pregação do amor. Os defensores de tal ideologia costumam dizer que: “Não importa as diferenças se o que nos une mesmo é o amor e a comunhão”, “a doutrina não é tão importante assim”, dizem eles. Embora isso pareça inócuo e atrativo, um amor não estruturado nas verdades das escrituras sagradas é apenas um produto da natureza humana...(2) (Mary Schultze). Afinal de contas a verdade cristã integral não pode ser sacrificada por coisas tão secundárias como essas!

LOBOS EM PELE DE OVELHA

A pergunta que forçosamente surge em nossas mentes é: O que pretende a Igreja Adventista com esse ecumenismo todo? Apenas comunhão com outras igrejas? Limpar a imagem do movimento que por anos foi taxado pejorativamente de seita? Ou existe algo mais por de trás de tudo isso? Apesar de toda esta “abertura” promovida pela IASD com o intuito de transparecer comunhão entre os dois grupos, os verdadeiros objetivos, entretanto continuam sendo o proselitismo desleal por parte dos adventistas. Não pense o leitor que estamos sendo radicais e equivocados em nossa analise, pois os fatos falam por si. É a velha história da tartaruga e do escorpião – a natureza! O modus operandi e o modus vivendi da IASD, o que chamo de natureza da igreja, não lhe permite persi mudanças significativas rumo a uma igreja tipicamente evangélica. Há alguns fatores a priori que contribuem para isso. Vejamos:

1. A IASD considera-se singular: Pondere na declaração a seguir: “Sim, eu creio no futuro brilhante deste movimento porque não somos uma simples igreja entre as demais, porque somos o remanescente de Deus neste tempo do fim” (Revista Adventista Março/2001, pág. 10 - grifo nosso). “...sem terem compreendido a natureza profética do movimento adventista, muitos desses membros vêem a Igreja Adventista apenas como mais uma denominação evangélica, que se distingue vagamente das demais denominações por ainda crer no sábado...” (Revista Adventista Junho/2001, pág. 15)

Sim, eles acreditam que são a única igreja verdadeira de Cristo, como costumam dizer , são: “os remanescentes”. O certificado de batismo dos adventistas vem com onze (outros ainda com 13) perguntas na parte de trás para que o candidato ao batismo possa responder antes de adentrar as águas batismais. Das onze perguntas, a última é formulada da seguinte maneira: “Crê que a Igreja Adventista do Sétimo Dia constitui a Igreja remanescente, e deseja ser aceito por ela para fazer parte de seus membros?”. Uma nota no começo do cartão diz: “As seguintes perguntas devem ser respondidas, afirmativamente, diante da Igreja, pelos candidatos ao batismo” (grifo nosso). Em outras palavras, quem não confessar que eles são os “remanescentes” não pode ser batizado!

2. A IASD acredita ser portadora exclusiva da mensagem apocalíptica: Sob a pergunta: “O senhor considera que somente a Igreja Adventista do Sétimo Dia irá cumprir Mateus 24:14, ou outras denominações também ajudarão a cumprir essa missão?”. O senhor Knight já citado, responde que sim, mas argumenta que, “Apocalipse 14, que é uma mensagem distintivamente adventista.”

Em uma outra entrevista, o mais novo diretor-geral da Casa Publicadora Brasileira, órgão da IASD, incentiva euforicamente dizendo: “...a grande e maravilhosa mensagem dos três anjos deve ser levada avante, agora como nunca antes. O mundo deve receber a luz da verdade por meio do ministério evangelizador da palavra, contida em nossos livros e periódicos...Façamos o mundo ver que aqui estão ‘os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus’ (Apoc. 14:12).” (Revista Adventista, Fevereiro/2001 pág. 6)

Tudo isto contribui para que o orgulho denominacional cresça ainda mais afastando este movimento dos demais grupos evangélicos.

3. Orgulho Denominacional: Discursando sobre a história do povo adventista o teólogo adventista Alberto R. Timm declara: “As novas gerações de conversos entravam para a igreja com tal convicção da verdade que dificilmente abandonavam a fé. Os adventistas eram respeitados e até temidos pelos demais evangélicos, devido ao seu profundo conhecimento bíblico. Os próprios adventistas chegavam mesmo a se vangloriar de que uma das evidências de possuírem a verdade era o fato de que seus membros, se alguns deles deixassem a igreja, não se uniam a nenhuma outra denominação.” (Revista Adventista Junho/2001, pág. 15 - grifo nosso)

Esta declaração reflete a concepção que os adventistas por anos a fio possuíam (e possuem) sobre sua identidade exclusiva como “o povo de Deus”. Não é raro encontrarmos este orgulho em diálogos com membros dessa igreja. Consideram-se superiores aos demais evangélicos, pois acham que lá encontraram “toda a verdade”. Isto está estampado no rosto de seus líderes, norteia suas publicações e por fim já está cimentado nas mentes dos membros, de que só eles detêm a verdade completa da mensagem divina. Tanto é, que quando alguém se converte ao adventismo, não se diz que a pessoa aceitou a Cristo, ou recebeu a mensagem do evangelho, mas que abraçou a mensagem adventista, recebeu a mensagem adventista e outras expressões semelhantes, insinuando com isso que a mensagem que pregam é diferente da que é pregada pelas demais denominações evangélicas. Temo que os adventistas estejam se enquadrando em II Cor. 11:4 e Gálatas 1:6,8.

4. Proselitismo desonesto: Depois de entendermos a cosmovisão adventista fica fácil de percebermos que o proselitismo feito por eles entre os evangélicos, é apenas uma conseqüência dos postulados teológicos expostos e defendidos por tais. Os princípios desse movimento os impelem à prática do proselitismo, pois acreditam piamente que todas as demais denominações estão erradas, se não declaradamente, pelo menos é o que fica subtendido. Por mais que os líderes dessa igreja protestem, e em nome de um pseudoecumenismo neguem o que foi exposto aqui, contudo os fatos são testemunhas irrefutáveis, e contra fatos não existem argumentos! Vejamos então como se portam nossos “irmãos” adventistas para com as demais igrejas evangélicas das quais desejam tanto se aproximarem. Não é raro lermos em seus periódicos manchetes acompanhadas de alto teor entusiástico como as que seguem:

TÍTULOS EM MANCHETES

“BATIZADO EX-PENTECOSTAL”

Joel Ferreira da Silva, que durante dez anos foi pastor da Igreja O Brasil para Cristo.” (Revista Adventista - Agosto de 1996)

EX-PENTECOSTAIS SÃO BATIZADOS

“Como resultado de um trabalho sistemático, realizado.., onze pessoas da Igreja Assembléia de Deus em Várzea Grande foram batizadas...” (ibidem)

Na “Revista Adventista” de Abril/2001 na pág. 24, sob o título, “Voz da Profecia batiza novos conversos no Acre”, relata a história de um pastor batista que apesar de já ser convertido a Cristo encontrou “nova luz através dos cultos adventistas” e foi rebatizado.

Outra reportagem diz: “Uma igreja batista, com pastor e membros, está estudando a Bíblia, de acordo com a mensagem adventista, e já dedica o dia de sábado exclusivamente à comunhão com Deus. Como resultado desse reavivamento, a previsão é de que cerca de 100 pessoas sejam batizadas até o fim do ano”. (Revista Adventista - Maio/2001, pág. 32 – grifo nosso)

OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS?

Parece que o ditado de Maquiavel é o lema preferido da IASD, pois usam de meios desonestos para conseguirem aliciar membros e líderes de igrejas evangélicas que por falta de conhecimento de suas doutrinas e uma boa dose de ingenuidade, são presas fáceis desses falsos irmãos. (Gálatas 2:4)

Vários são os meios usados pelos quais os adventistas trabalham para alcançarem seus objetivos nada éticos. Eis alguns deles:

Seminários para pastores. Uma das táticas que está dando certa são os seminários criados para pastores evangélicos em todo o Brasil. Cartas são enviadas para diversas denominações evangélicas convidando seus pastores para uma palestra de estudo bíblico (É a mesma tática usada pela seita do reverendo Moon) Tais eventos, se constituem, sem sobra de dúvidas, em verdadeiras arapucas. Como a maioria dos pastores evangélicos não possuem formação teológica adequada, são entorpecidos com os malabarismos teológicos que por sua vez vem empacotados com uma linda fraseologia ecumênica mas que na verdade são astutamente elaborados para conseguirem, sob a máscara de “esclarecimento de pontos doutrinários distintivos para uma melhor compreensão da fé adventista” , arrebanhar novos conversos. Veja para que fim se destina a “Revista Ministério”!

Este periódico adventista, de março de 1997, inda que a sua publicação é feita com o propósito de dar informes sobre o “Seminário para Pastores Evangélicos”. Com isso procura “constituir uma ponte para aproximação do ministério evangélico, mostrando-lhe o que crê e prega a Igreja Adventista”. Essa revista “é o principal elo dessa ligação, devendo ser enviada àqueles pastores cujos endereços forem conseguidos”. Prossegue a revista: “... pelo que revelam as profecias, a intolerância para com a nossa igreja... não será totalmente erradicada nos meios protestantes, o plano tem dado certo. Em muitos lugares aquela idéia de que os adventistas são uma seita legalista vai sendo banida, e até batismos de pastores de outras denominações já foram efetuados”. (o grifo é nosso) Perceberam o entusiasmo dos adventistas nesse desejo de se aproximarem dos evangélicos? Leia novamente: “...e até batismos de pastores de outras denominações já foram efetuados”.

Escolas. Outro exemplo de crassa ignorância por parte do povo evangélico é o fato de que muitos deles, matriculam seus filhos em colégios adventistas pensando que isto é de pouca importância. Mas o que eles não sabem é que além de causar confusão na mente da criança que cresce dividida entre os ensinos da escola dominical e os de tais colégios, os pais também, além das crianças, são candidatos em potencial para o rebatismo, como mostra esse artigo logo abaixo:

“O casal Sandra e Eurico... eram pentecostais e aceitaram o adventismo, após a leitura do livro O Terceiro Milênio, recebido da Escola Adventista de Joinville, SC, onde os filhos estudam. A escola desenvolveu vários projetos educativos e evangelísticos ao longo do ano”. E prossegue, “Como resultado, já foram batizadas 11 pessoas” (Revista Adventista Dezembro/99, pág. 22). É para isso que servem as escolas adventistas!

Literatura. Outra grande arma dos adventistas são suas literaturas. O diretor do Ministério de Publicações da Divisão Sul-Americana, declara que: “...a literatura é um poderoso instrumento de pregação e que a Igreja deve cada vez mais se envolver nessa obra.” (Revista Adventista Julho/2001, pág. 11) E sabe por que isso? Simplesmente porque os seus colportores-evangelistas, como são chamados, conseguem adentrar livremente em nossas igrejas e lares e vender seus livros sem nenhum empecilho. A abordagem começa de maneira sutil, com livros interessantes de conteúdo até inofensivo, capaz de despertar o interesse da pessoa na área da saúde como é o caso da revista, “Vida e Saúde” e de livros como: “Recursos Para Uma Vida Natural” e “Os Campeões são Vegetarianos”, outros na área da alimentação também são apresentados . Tudo isso à primeira vista é muito bom, acontece porém, que após ganhar a confiança da pessoa, esta fica à mercê das inúmeras heresias empurradas posteriormente pelos colportores. Tais literaturas são apenas “iscas” para abrir caminho às inúmeras heresias doutrinárias que vão ser aceitas e digeridas na próxima visita culminando no rebatismo. A “Revista Adventista” de Maio/2001 na pág. 7 trás os dados do ano 2000 sobre a “influência” da obra de publicações realizada pela IASD. O último dado é: “Batismo pela influência da literatura... 56.792”, e citam como apoio sua profetisa, Ellen G. White: “O mundo deve receber a luz da verdade por meio do ministério evangelizador da Palavra em nossos livros e periódicos.”-Testemunhos Seletos, vol.3,pág.311.

Não está na hora de nossos líderes e pastores zelarem mais pelo rebanho do Senhor? Não deveria de haver uma triagem em nossas editoras e livrarias? Sabemos que até editoras evangélicas andam de mãos dadas com os adventistas como é o caso da consagrada “Editora Betânia”, que infelizmente acabou lançando um livro do pastor adventista Alejandro Bullon. O mesmo que em seu livro “O Terceiro Milênio” taxa os que guardam o domingo como dia do Senhor de estar selado pela Besta do Apocalipse. Cuidado com a literatura adventista povo de Deus!

MEIAS VERDADES

O ÁLIBI ADVENTISTA

Geralmente quando são pressionados a provar que não são uma seita, os adventistas apelam para o fato de que o conhecidíssimo Walter Martin, que foi fundador do “Christian Research Institute” o I.C.P dos EUA, doutor em teologia e autor do Best Sellers , “O Império das Seitas”, deu razões para não incluir a IASD em sua obra. Este tipo de argumento foi citado pelo pastor adventista Marcos DeBenedicto na antiga revista “Vinde” de Setembro/97 na página 82 e mais recentemente numa matéria (Revista Adventista Abril/2001, pág. 10) que teve como objetivo refutar a reportagem da revista “Eclésia” que analisou as diferenças entre Adventistas X Evangélicos. Mas será que pelo fato desse teólogo não citar a IASD em seu livro é prova cabal dela não ser uma seita ? Claro que não! Também é verdade que ele não citou a Igreja Católica. Pergunto: Será que os adventistas concordariam que a Igreja Católica não é uma seita, pura e simplesmente por este fato?

A VERDADE DOS FATOS

O fato é que na época (1956), o Dr. Martin juntamente com Donald Grey Barnhouse, entrevistaram vários líderes adventistas em sua Associação Geral localizado em Takoma Park, Maryland, sobre as principais doutrinas distintivas que a IASD professava. O resultado desta pesquisa resultou em um livro de 720 páginas que foi revisado por 250 líderes dos adventistas chamado “Seventh-Day Adventists Answer Questions on Doctrine, an Explanation of Certain Major Aspects of Seventh Day Adventist Belief (Adventistas do Sétimo Dia Respondem a Perguntas sobre Doutrina, uma Explicação de Certos Aspectos Principais da Crença Adventista do Sétimo Dia) - Review and Herald Publishing Association, Washington, D.C., 1957”.

No célebre livro “O Caos das Seitas” de autoria de J. K. Van Baalen traz a seguinte explicação: “A refutação, porém, não se fez esperar e veio decisivamente à medida que, um após outro, os defensores evangélicos da fé rejeitaram os artigos tanto de Barnhouse como de Martin na revista Eterníty e sustentaram que o ASD:

1) jamais denunciaram sua pseudoprofetisa Ellen G. White;

2) jamais se retrataram de alguma de suas doutrinas falsas, nem

3) jamais renunciaram sua exclusão perene do Reino — quer agora ou finalmente — de todos quantos deixam de aceitar seus dogmas. Uma lista parcial de escritores durante o referido tempo de confusão consta do nosso Christianity Versus the Cults (O Cristianismo vs. as Seitas), págs. 100-102.”

Mesmo assim “Houve, contudo, sérias controvérsias no seio da IASD devido ao livro, dando origem a dois movimentos: o tradicional e o evangélico. O primeiro recusava-se a abrir mão das posições acima, pois aceitá-las comprometeria a exclusividade da IASD como o remanescente, a única e verdadeira igreja de Cristo. O segundo advoga os conceitos expressos no Questions on doutrine. Estes não queriam deixar a IASD, apenas queriam uma reforma nas questões teológicas nada ortodoxas. Muitos desses, porém, por pressões internas, deixaram a IASD. Diante de tudo que foi dito acima, conclui-se que o adventismo com o qual o Dr. Martin dialogou e aceitou como cristão não é mais o mesmo que presenciamos aqui no Brasil.”. (Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo, edi. Vida – pág. 194)

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